domingo, 23 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.23


A CARABINA DO AQUILINO


Se ele a usasse era para limpar o cebo ao Salazar
Que nesse tempo era um patife e fazia-nos sofrer
Os mais progressistas mandava-os ele a todos matar....
Era um terror essa desgraçada forma de se viver...

Lá que dava vontade de comprar a carabina, dava...
Porque a situação era de grande aperto de cinto.
E de entre os políticos ninguém se encontrava
Disponível para mudar as coisas cá neste recinto...

Fome era muita... mas sobretudo para alguns
Mas havia muita gente que não tinham nenhuns
Recursos disponíveis desde muito pequenino...

A agitação era a geral e o Pais viva em dificuldades
O povo estava cansado dessas irresponsabilidades
E daí resultou esta ideia da carabina ao Aquilino..


João Brito Sousa

sábado, 22 de setembro de 2007

UMA GRANDE COLEGA

UMA GRANDE COLEGA!

Celina Pereira velha amiga.. como estás?..
Nestes versos vai um cumprimento especial,
Para a grande mulher e colega que me trás
Sempre à lembrança aquela aluna genial. ...

Fosse onde fosse.. o terreno estava conquistado
Para ti grande mulher obstáculos não havia...
O teu percurso foi digno correctíssimo e honrado
E fizeste jus a todos os teus direitos de cidadania.

E lutando... argumentando e dialogando conseguiste...
Obter para ti e para o outros tudo o que perseguiste
Porque a uma mulher inteligente nada se nega...

Os valores íntegros que cultivaste honradamente...
Fazem de ti a amiga, a grande mulher e certamente..
Dentro da nossa geração uma grande colega.

João Brito Sousa

OS LIVROS

OS LIVROS...

Gostei muito de visitar o seu espaço...
Porque fala de leituras e de escritores.
Ler e escrever é o que todo o dia faço
E é com prazer que visito os senhores.

Para lhes dizer que gostei de entender...
Que um livro para vós é importante!
E ainda porque fiquei também a saber
Que quem vos visita e lê é visitante...

E já agora que os considero simpáticos
E escolhem tão bem os assuntos temáticos
Fico visitante e gostava de perguntar?..

Se eu enviar trabalhos em verso ou prosa
Coisa da minha lavra .. coisa toda nova
Os senhores importar-se-ão de publicar?...

João Brito Sousa

OS MILHÕES DO FUTEBOL

OS MILHÕES DO FUTEBOL


Foi o Comendador Berardo que falou certo...
Que referindo-se ao amor do Costa foi duro
Devia estar no Benfica aos 25 anos ou lá perto
E não em final de carreira com pouco futuro.

Mas a malta da bola por ser curta a vida....
Não desperdiça nada e surgindo ocasiões!..
Assinam contratos que surjam de seguida
E isso para alguns dá-lhes muitos milhões

Milhões a sério, muito dinheiro a receber
Mas isso acontece a um em mil podem crer
E os outros vivem todos mal... sem nada...

È uma actividade sem pés nem cabeça
Que provoca emoções logo que começa
E às vezes acaba com todos à porrada...


João Brito Sousa

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.21


VOU GOSTAR!...

Muito me dizes ó Proença...
Que tens textos publicados
Escrever é uma doença
Que nos trás obcecados...

Mas tudo bem.... vou tentar
Ver a qualidade da tua escrita
E valorizo-a bem se encontrar
O aspecto humano na dita...

Para mim, a arte é o principal
Mas a humanidade vai mal
E por isso temos que ajudar!..

Dando um conselho e dizer
Que a vida é para viver
Se fizeste assim vou gostar...


João Brito Sousa

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

POESIA

LEMBRAS-TE?...

Já estávamos ambos deitados e a dormir bem...
Sim que tu para essa coisa de chegar, deitar e ficar...
Eras um campeão a dormir como não vi ninguém...
Mas nessa noite coisa grave estava para chegar..

A páginas tantas começam as paredes a tremer
Acordas e dizes-me .. mas o que é que se passa?.
Não sei, sei lá o que é que raio está a acontecer?...
E dizes tu... é pá, cheira-me a grande desgraça!....

E aconteceu que a parede começou a dar...
Parecia uma máquina de costura a trabalhar
E que parou logo mas apanhámos grande cagaço...

Era um terramoto que quis passar pela capital
Mas que no fim de contas não nos fez mal..
Criou-nos apenas um susto e um pequeno embaraço

João Brito Sousa

POESIA

HOJE NÃO!...


È noite e parece que a inspiração já saiu...
Não tenho nada cá dentro... tudo se perdeu!...
Quero acreditar que o meu coração mentiu
Ao pronunciar-se sobre o que aconteceu!...


De ti vim a sentir essa tão longa ausência
Que me forçou a pensar em tudo e em nada!...
E desse pensamento resultou mais experiência
Para trazer a minha mente mais sossegada...

Mas não sei se estar nesse sossego chegará...
Porque as solicitações da vida de tantas que há
Podem provocar em cada dia nova situação!...

E devemos todos estar preparados para tal.
E não quero dizer com isso que algo de mal
Me tenha acontecido... não poderia... hoje não!...

João Brito Sousa

terça-feira, 18 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.17


POESIA É... SENTIR


Ontem...passaste à tardinha pelo meu quintal...
E fizeste que ela se tornasse mais emocionante..
Porque senti que o meu coração te quer... afinal
E és o que na minha vida há de mais importante!..

Porque tu agora fazes parte de mim e do meu ser,
O meu coração sente isso... não me vai enganar!...
Verdade é que só com amor o homem pode viver
E só com sentimentos e emoções se pode amar...

A vida é amor... vive-se com amor...e por amor...
Seguindo esse caminho vamos bem sim senhor....
Por isso, encaremos a vida com optimismo e a sorrir

A vida é tudo o que quisermos que ela deva ser
É como um poema que para o ser deverá conter
Sentimentos expressos porque... poesia é sentir..

João Brito Sousa

domingo, 16 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.16


UM POEMA PARA TODOS...


Está na hora de escrever um poema para todos...
E dizer coisas que sinto serem necessárias dizer!
Canalizar tudo melhor do que se gasta a rodos...
Em actividades mais úteis... para todos satisfazer..

Parece matéria simples de colocar em acção... será?...
Os patrões querendo .. sim. Criar para todos trabalho
É o único caminho ... e é aqui que o Mundo deverá
Preparar as coisas não ficando ninguém fora do baralho.

Trabalhar... é indubitavelmente o caminho, a luz...
A forma correcta de funcionarmos... já disse Jesus.
Por isso .. meus amigos ..o. trabalho é um direito!

O Mundo inteiro terá a obrigação de proporcionar
Condições mínimas para que possamos trabalhar
E encontrarmos na vida motivação e proveito!...

João Brito Sousa.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

POESIA

POTO, 2007.09.12



SONETO


AO JOAQUIM BORREGO


Soube apenas hoje pela crónica do L. Cunha,
Que passas agora a atender por Joaquim!...
Se eu estivesse aí convosco eu é que te punha
O pseudónimo indicado a ti e não era assim..

Frank... tu.... borrego?... quem disse isso... anh!...
Tu és o melhor homem do mundo, podes crer...
E porque sempre te vi com cabelo de pouca lã...
Para pseudónimo ...todos, mas esse não pode ser.

Joaquim... ainda vá que não vá ...é de dançarino...
Coisa que tu foste sempre desde moço pequenino,
E velhaco? Foste?.. não... dizer isso até parece mal...

Então... e porque tenho muita honra em ser teu amigo
Borrego nem pensar... chamar-te por isso não consigo
Acho melhor que sejas o Joaquim Cavalheiro Leal..


João Brito Sousa

POESIA

PORTO, 2007.09.11

A PROSA DA FLORBELA


Não sei se a prosa da Florbela é triste?...
Mas vigorosa é... e autêntica e pura também!....
A gente lê... pensa... medita e não resiste .
A reflectir sobre tudo o que a vida contem ...


Ler Florbela... é sair um pouco de nós....
E procurar a razão certa do nosso sentir....
É esperar, é espreitar é escutar aquela vós
Que anunciará a esperada hora de partir.....

Viver não é parar; é continuamente renascer...
É olhar para dentro de nós para conhecer...
Aquilo que a nossa alma só a nós revela...

Amor e ódio ... alegria, sofrimento... afinal,
O que é a vida.... a felicidade é utopia ou real?
É nesta dúvida que vive a prosa da Florbela......


João Brito Sousa

sábado, 8 de setembro de 2007

POEMA

PORTO, 2007.09.08



A AULA DE HOJE


Quem dá a aula hoje... sou eu... ó meninos!...
Porque eu tenho coisas bonitas para vos dizer ...
Umas... aprendi com vocês quando pequeninos
E outras com alguém que jamais pude esquecer...

Na aula, sabes o que nos valia...ó companheiro!
Não foram só os livros não... aquilo que nos valeu,
Foi termos tido uma professora... amiga primeiro ...
E depois quase mãe ... que tanto carinho nos deu..

E que nos ensinou o que sabia e ainda foi estudar...
Para que pudéssemos com segurança caminhar....
E não sermos conhecidos por insuficiente preparação.

No nosso tempo havia brio, honra e conhecimentos
Ao contrário de hoje onde só temos aborrecimentos
E não temos professores para nos dar a formação...

João Brito Sousa

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.06


A VITÓRIA

As pessoas daqui entendem a vitória!...
A qualquer preço; só interessa ganhar.
Seja com uma exibição de má memória
Ou jogando com a vontade de triunfar...

Devemos ser justos na apreciação!
Porque nos doem as coisas viciadas,
Vejemos as coisas à luz da razão...
Deixemos de lado as coisas erradas.

Se for justa e clara a vitória sabe bem!...
Se não o for prejudica sempre alguém...
E não é isso que afinal... o que se quer...

O importante é clareza e honestidade!...
Que a vitória se baeie na verdade,
E não naquilo que se tem visto fazer....


João Brito Sousa


João Brito Sousa

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

AO ARQUITECTO HERMÍNIO

AO ARQUITECTO

A Hermínio Oliveira


Com os fatos e sapatos sempre a rigor
Todo ele era requinte, elegância e fascínio...
O laço azul, dava-lhe o ar de professor,
De que se orgulhava tanto o Prof. Hermínio.

Imponente, sóbrio vertical e duro...
O arquitecto era um homem respeitado,
Culto, intelectual e com argumento seguro
Era por todos um homem admirado!...

Vais-te embora ó arquitecto.. está na hora...
Deixa lá ... um dia iremos todos daqui para fora
È uma questão de espaço, já não temos lugar...

Mas toma nota ó Hermínio, tu vais mas deixaste
À cidade o grande espólio do que nos ensinaste
Por isso, um lugar eterno para ti vamos reservar


João Brito Sousa

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

POESIA

Porto, 2007.09.05

NÃO TENHO A CERTEZA...


Será que esta porra da humanidade vai melhorar?...
Os indicadores são maus e falo só dos disponíveis....
E não vendo nada nem ninguém para os contrariar
Receio que se venham a atingir os piores níveis !...

A vida está aí na rua a saltitar continuando a exigir
Que a alimentemos a ela e ainda as suas exigências!...
Mas para que isso aconteça terei de lhe falar e pedir
Trabalho para desenvolver as minhas competências..

Isso para todos não há... e é aí que está o problema!
Não há que hesitar, assumamos que é este o dilema
Como ouvi à pouco dizer na TV a Madre Teresa.

Se DEUS acha que não podemos ficar todos ocupados...
Então, do mal o menos, far-nos-ia todos remediados
Mas era bom de mais, mas não tenho disso a certeza.


João Brito Sousa
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NÃO TENHO A CERTEZA

Porto, 2007.09.05

NÃO TENHO A CERTEZA...


Será que esta porra da humanidade vai melhorar?...
Os indicadores são maus e falo só dos disponíveis....
E não vendo nada nem ninguém para os contrariar
Receio que se venham a atingir os piores níveis !...

A vida está aí na rua a saltitar continuando a exigir
Que a alimentemos a ela e ainda as suas exigências!...
Mas para que isso aconteça terei de lhe falar e pedir
Trabalho para desenvolver as minhas competências..

Isso para todos não há... e é aí que está o problema!
Não há que hesitar, assumamos que é este o dilema
Como ouvi à pouco dizer na TV a Madre Teresa.

Se DEUS acha que não... como estaremos ocupados?...
Então, do mal o menos, far-nos-ia todos remediados
Mas era bom de mais e não. ... não tenho a certeza.


João Brito Sousa

SEMPRE A SORIR

PORTO, 2007.09.04


SEMPRE A SORRIR ...

Um princípio elementar para vencer a vida
É encará-la de frente... vai dar tudo certo!
Mas com confiança e não de atitude fingida...
Depois é pôr tudo a andar... e o olho aberto...

Se fizeres assim terás estrada para andar...
E só terás de te convencer a ti que sim...
E trazer um sorriso para te acompanhar
E deixar fluir...que é melhor para ti assim...

E quando os dias caem e amor não chega
Sorri igual... não desiludas essa alma cega
O amor quando é amor não deixa mentir...

Põe amor em tudo o que fazes na vida
Vais ver que levas tudo e todos de vencida
E vive alegremente e sempre a sorrir!...


João Brito Sousa

terça-feira, 4 de setembro de 2007

SONETO

PORTO, 2007.09.04


ÀS COSTAS DO MARRECO.



De um camarada marreco (perdoa-me amigo!...)
Que é inteligente e conhece muito bem a vida.
(Peço perdão sincero se aqui invoco o teu castigo)
Vou contar uma história honrada com ele ocorrida.

Uma tarde... um da terra perguntou-lhe a brincar....
Ó camarada ...levas-me às costas ... até à cidade?
Às costas não te levo porque assim não poderia andar
Mas levava-te de arreata com todo o à vontade...

E concluí que a resposta do que como burro foi tido
Alterou as regras do jogo deixando o adversário batido
Que ficou no seu canto arrasado e de semblante seco...

Por isso, eu considero que a rapidez no raciocínio
È uma boa arma para se atacar logo de início
Deixando o adversário como o inimigo do marreco.



João Brito Sousa

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

PENSO... LOGO EXISTES

PORTO, 2007.09.03

PENSO ... LOGO EXISTES.


Cheguei, estou por aqui e por aqui ando...
Nesta terra que escolhi para viver!...
Uns dias passo-os rindo outros cantando
Mas não fui obrigado; estou por querer.

Em qualquer lugar temos de estar...
Por isso, façamos então por estar bem...
Num lado qualquer vamos ter de acabar
Mas façamos para ser felizes também...

Faz o que tens a fazer que está tudo feito
Tudo foi estudado e orçamentado a preceito
E depois de estar tudo feito vê se resistes.

E não partas sem dizer ... não é simpático!
Vê a vida pelo lado mais belo e mais prático
Porque se eu penso... é que logo existes. ..


JOÃO BRITO SOUSA

sábado, 1 de setembro de 2007

FADO DE AGOSTO

PORTO, 2007.08.31


FADO DE AGOSTO


Fado.... Palavra mágica para quem aprecia
Uma boa mensagem imbuída em boa voz...
Ouve-se a história com interesse e simpatia
E sente-se bem a felicidade dentro de nós.

Fado... é canção que nos vem tranquilizar
E traz-nos ideias de outros casos vividos!...
E o fado de Agosto cujo mês está a terminar
É o que nos deixa a nós mais enriquecidos...

É a hora da seara na herdade sem fim...
E tu meu amor, vens para o pé de mim
E assim preparamos o futuro com gosto

A brisa vem e as tardes caem no horizonte
O trabalho findou e juntos vamos à fonte
E trocamos um beijo à hora do sol-posto.

João Brito Sousa