sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A MINHA SEGUNDA NETA NASCEU

Porto, 2007.111.30

POESIA


A SEGUNDA NETA

Nasceu às vinte e um horas a minha neta
Espero que tenha muita sorte e muita saúde
E que seja uma grande mulher; completa
Foi para isso que criei pai o melhor que pude.

Minha querida amiga Sofia, a caminhada
Vai começar hoje... melhor, já começou
Por isso não esperes facilidades em nada
Tudo o que era simples e fácil isso acabou

A partir de agora, é trabalho... e cada vez mais
Os valores da vida a começar a dar sinais
Daquilo que já somos ou que queremos ser..

SOFIA.... pauta a tua vida pelo caminho certo
Que o teu avô certamente estará por perto
De manhã, à noite ... até ao amanhecer.

João Brito Sousa

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

AO "O OLHANENSE"

PORTO, 2007.11.28

POESIA

SENHOR DIRECTOR DO JORNAL “O OLHANENSE”

Muito obrigado por aquilo que diz
Acerca do que escrevi para o jornal
Eu também gostei daquilo que fiz
Pois, para mim OLHÃO é especial

Sou de Faro mas de Olhão tenho
Apreço, simpatia e grande doença
Pela amizade que à cidade mantenho
E pela consideração ao Mário Proença.

Sou do tempo de Escola do Poeira
Que com o Reina os metia na algibeira
Naquelas jogatanas com o BENFICA

Senhor Director aceite por favor
Os cumprimentos deste escrevinhador
Que com os sus encómios fica.

João Brito SOUSA

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A MINHA POESIA

A MINHA POESIA



A minha poesia é rima e melodia....
É assim que eu a oiço, sinto e vejo!
E se fosse outra coisa não queria
Porque só na poesia assim me revejo.


A minha poesia sou eu e só eu...
E com este eu quero deixar para ti
O esboço de um sonho só meu
Que me ficou desde que te vi...


Quando estiveres para partir
Não digas nada; não quero sentir
Que foi um equívoco tudo isto

E quando te fores embora...
Lembra-te de quanto eu sofro agora
Mas que por amor não desisto!...

João Brito Sousa

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.11.23



Ò MEU AMIGO..

Carlinhos.. brinquei todos os jogos de putos contigo...
E ganhavas sempre porque certamente o mereceste
E porque eras mesmo melhor do que eu ó grande amigo
Mas no último jogo com a vida, aparentemente, perdeste.

Carlinhos... como disse o nosso DIOGO TARRETA
Estarás sempre connosco... na alameda ou no laranjal...
Ou noutro lugar .. e como homem de actuação correcta
Que sempre foste.. vais continuar a ser o nosso amigo leal.

E daqui te envio, meu velho camarada e meu grande amigo
Um lamento sincero de não poder estar ainda aí contigo
Mas tem paciência espera aí uns tempinhos que eu já vou ..

E nunca te arrependas de nada do que por cá fizeste
Porque foste um homem, sério, honrado e que mantiveste
Sempre a tua dignidade e onde o deboche nunca entrou.


João Brito Sousa

domingo, 18 de novembro de 2007

POESIA

DOIS MILHÕES


Foi um amigo que me os pediu quando me disse
Óhi, estou desgraçado arranja-me aí dois milhões
E pensei que mesmo sendo uma enorme chatice
Lembrei-me que os amigos são para as ocasiões.

E falei com rapaziada que teria condições
Para se arranjar o dinheiro e enviá-lo ao amigo
Mas cheguei à conclusão que não são dois tostões
O dinheiro que pediste, mas sim dois milhões.

E porque eu tinha a obrigação de arranjar..
Aquilo que me foi solicitado... para enviar
A um amigo verdadeiro sem quaisquer hesitações

Aqui te digo que fiz tudo o que estava à mão
Mas não vi para o caso qualquer solução.
Porque ninguém tem por ai, livres, dois milhões

João Brito Sousa

sábado, 17 de novembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.11.17

Um poema para um amigo.


O FILHO


O filho que nós fomos buscar à maternidade
È nosso... para sempre.... pensamos nós!.
Mas só é se tiver o nosso apoio em qualquer idade
Primeiro como pais e depois até como avós...

Mas .. será que as coisas são mesmo assim?...
E a liberdade de decidir do filho onde está?...
Se uma vez o filho disser não em vez de sim
Que comportamento terá o Pai e como reagirá?...

O teu filho será sempre o teu melhor amigo
É aquele que te ama respeita e quer estar contigo
É a base do raciocínio para tomares a tua decisão

Mas a vida do filho... para onde é que ela vai.. ?...
Quem decide a direcção e o caminho, o Filho ou o Pai?....
Eu penso que estará no Filho a correcta decisão.

João Brito Sousa

terça-feira, 13 de novembro de 2007

POESIA

ALÓ BRACIAIS

Bom dia ó sítio Braciais!...
Sítio da horta do Ti Carrega
Do meu avô e doutros mais
Braciais que nunca se nega

A ajudar seja quem for
E que lá queira viver ....
Só é preciso ter amor
Ser trabalhador e querer...

Colaborar com aquela malta
Só bons; os outros não fazem falta
Porque já lá temos maus de sobra

Quem vir que venha por bem
Qualquer dia vou eu também
Temos que deixar lá boa obra....

João Brito Sousa

POESIA

ALÓ BRACIAIS!...





Bom dia ó sítio Braciais!...
Sítio da horta do Ti Carrega
Do meu avô e doutros mais
Braciais que nunca se nega

A ajudar seja quem for
E que lá queira viver ....
Só é preciso ter amor
Ser trabalhador e querer...

Colaborar com aquela malta
Só bons; os outros não fazem falta
Porque já lá temos maus de sobra

Quem vir que venha por bem
Qualquer dia vou eu também
Temos que deixar lá boa obra....

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.11.12


AFINAL HÁ JUIZ


Afinal há juiz dos Braciais, sim senhor....
E é familiar do Alfredo Diogo... o rapaz.
Agora, lá na terra há mais do que um doutor
Quem diria isso há uns tempos atrás...

Por isso podem ir aos Braciais à vontade !
E apesar de na estrada não haver placas..
Fica o cheiro a laranjeiras e fica a saudade
Da terra de aparentes potencialidades fracas

Porque agora os Braciais tem bons pomares
E tem ainda uma paisagem linda e bons ares
E tem o Zé Raimundo e a horta do meu tio Luís

E tem contabilistas, engenheiros e um gestor
E teve um doutorado que faleceu mas foi Reitor
E agora vejam bem até tem um rapaz que é JUÍZ.

João Brito Sousa

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

POESIA

O QUE NÓS QUEREMOS


É SAÚDE!.. Em primeiro lugar saúde...
Inteligência e vontade de trabalhar.
Sempre, para o que no título se alude
Seja digno e não nos faça envergonhar...

Trabalho para todos é o que se pretende
Mas honrado... de outra maneira não!...
Um operário que se preza não se vende
Só estará disponível no campo da razão.

Patrões.... que saibam ser simultaneamente
Operários... essa forma superior de ser gente
É que deveríamos ter na obra e não temos...

O que existe.. é essa coisa horrível e triste
Que são os ditadores de punho em riste
Que não deveria haver é o que queremos.

João Brito Sousa