terça-feira, 31 de julho de 2007

AO AMIGO ZÉ DA COVA (lá dos Moinhos)

Biblioteca Almeida Garrett, 2007. 07. 31

Ao meu amigo JOSÉ da COVA lá dos MOINHOS.

POESIA PARA UM AMIGO

Conhecemo-nos há tantos anos ó velho amigo!
Tantos que já te nasceram três filhos, vê lá...
E o tempo passou e não estive tanto contigo
Como gostaria ... mas amigo como tu não há.

É a ti ó Zé da Cova... a quem aqui me refiro
Tu que emigraste como os outros igualmente
E é aqui nestes versos, meu velho, que te insiro
Como o homem e amigo que trago na mente.

No Inverno eras tu que lá ias matar o animal...
Ia a malta toda mas tu é que tinhas o punhal....
Que cravavas no peito do bicho até ao coração.

E como tudo para o porco acabava rapidamente
Depois de uns grunhidos caía suavemente
Enquanto tu davas por cumprida a missão...


João Brito Sousa

segunda-feira, 30 de julho de 2007

A TEORIA DO CONHECIMENTO

A TEORIA DO CONHECIMENTO.

Estava, com outros, na esplanada do café Aliança ...
E chega um de barba de mais ou menos da minha idade
Que não conheci logo nem com ele tinha confiança
Mas no passado tinha feito com ele uma boa amizade.

Era o Zé Maria Oliveira do Liceu, o que pintava
E logo depressa me identifiquei e disse quem era.
Daí para a frente foi fácil falar com o Zé que começava
Já a falar da Teoria do Conhecimento como uma fera...

Velha malta, amigos desse tempo que já passou...
Do tempo do Merdock, o cão por quem a cidade chorou
Criemos uma tertúlia para nosso engrandecimento...

E aí discutamos a Arte, a Filosofia e a Literatura
E as mil maneiras de se vencer nesta vida dura...
Por exemplo, através da Teoria do Conhecimento.

João Brito Sousa.

VELHA AMIZADE.

FARO, 2007.07.26


Para o Joaquim Padeiro, velho amigo
que não o vejo há muito tempo.



EU, O VIEGAS E O ARNALDO SILVA.


Fomos os três almoçar ao restaurante da Doca
Aquele cujo boss é amigo do Joaquim Padeiro.
Comemos bem mas levámos cá uma coça,
Pagámos sim mas ficámos logo ali sem dinheiro.

Valeu sobretudo pelos “recuerdos” de outrora
E pela sã camaradagem em todos os momentos...
Éramos, afinal, três os amigos ali reunidos agora
Para conviver e recordar... nada de lamentos....

A vida continua e amanhã teremos mais almoços...
Como hoje onde se recordaram tempos de moços
Haja saúde é o que se deseja para esta juventude...

Que vem reunindo sempre, de perto ou à distância
Não lhe faltando para isso nem vontade nem ânsia
De estar presente como eu estive sempre que pude.

João Brito Sousa

terça-feira, 24 de julho de 2007

À ELIZABETE.

SÍTIO DA AREIA, 2007.07.24


Para a minha mulher ELIZABETE.


FOI UM MOMENTO MÁGICO


Quando eu te disse aló no telefone...
E tu disseste sim, estou .. sim.... o que é....
A princípio parecias-me um ciclone
Mas depois foste bastante simpática até...

E foste a mulher firme e determinada...
Que expuseste as tuas razões com rigor.
E hoje entre nós, de mal, não existe nada
Porque só tem cabimento existir amor.

O nosso dia a dia será com um ramo de flores
Onde haja felicidade de todas as cores
Onde o dia seja todo ele belo e não trágico.

Como esse momento de encanto que vivemos
Que nós a nós dois dissemos e prometemos
Ser felizes; esse foi um momento mágico.


João Brito Sousa

NO ME HAY SENTIDO BIEN

BIBLIOTECA DE FARO, 2007.07.20


NÃO ME SINTO BEM...

Não sei o que tenho... talvez ansiedade!...
Mas de quê... se não há razão para tal.
Só se for do vento que faz pela cidade
Ou do ar condicionado que me faz mal.

Já hà dois dias me deu coisa igual...
Mas agora ya me sinto bastante bien.
Realmente no lo say que fuera tal
La vida tienne destas cosas tambien.

Te prepara que un dia tudo termina ...
Sin esperares te quedas en la esquina
E todo se foi y todo está terminado.

Se estás doente, calma, la vida es asi ...
Piensa en coisas que te agradem a ti
Y vive la vida con todo o agrado.

João Brito Sousa

quarta-feira, 18 de julho de 2007

AO ZÉ GRAÇA DOS MOINHOS.

SÍTIO DA AREIA, 2007.07.18

POETANDO



AO ZÉ GRAÇA.


VELHO AMIGO ZÉ GRAÇA.


Conheci os AVÓS, conheci o PAI e conheço o Zé...
Gente de trabalho que subiu a corda a pulso na vida...
Quando nos encontramos mostra­-me como um amigo é
Para, escuta e olha... abraça-me, e diz-me de seguida.


Velho amigo João ... enteado do Ti Manuel Leal
Professor de crianças e sempre.... sempre amigo da malta!
Safaste-te da agricultura; essa desgraçada que vai tão mal
Venceste na vida... o resto não interessa nem faz falta...


Campeão vencedor foste tu mais do que eu ó Zé Graça ! ...
És tu que criaste muitos postos de trabalho nesta praça...
Eu fui apenas um trabalhador dependente e nada mais.

Tu pertences aquela família respeitada e de poder
Ganho à custa do trabalho e sobretudo do muito querer
O lema de gente honrada como foram teus Avós e Pais


João Brito Sousa

ALMOÇO

FARO, 2007.07.16

RESTAURANTE RUAH....


FUI ALMOÇAR

Com o Xico Contreiras e o meu cunhado
No RUAH, que fica ao pé da loja do Xico.
E depois apareceram lá mais um punhado
De amigos que ainda não levaram sumiço....

Reinaldo Tarreta à cabeça, homem honrado...
Mais outros, como o Ervilha e o Engº JoãoRita
A festa vai andar; o Reinaldo já está reformado
E com ele não há nenhum campeão que compita...

Um amigo é como um irmão ou talvez mais...
São amizades diferentes mas ambas reais...
Por isso eu quero ter amigos de carne e osso.

Amanhã vou almoçar com as primas a Quarteira.
Sardinha assada com pimentos e oregãos à maneira,
Mas com o Xico Contreiras é sempre aquele almoço...

João Brito Sousa

sábado, 14 de julho de 2007

AO ALBERTINO BOTA

SÍTIO DA AREIA, 2007.07.14

Ao Albertino Bota.


POETANDO


Hoje tive a grata satisfação de estar à mesa
Com um dos Botas que só conhecia de ouvido.
E o que digo a seguir di-lo com a franqueza
Que diria um homem respeitado e esclarecido....

Não quer dizer que eu o seja mas falar do Bota
Exige grandes conhecimentos em psicologia.
Porque o Bota tem uma presença onde se nota
A simplicidade, a coerência e a sabedoria.

E é isto que evidencio num camarada...
Seja ele de posses ou não; não interessa nada
O que interessa acima de tudo é a honradez...

E pareceu-me que este Bota tem tudo isso
Em dose elevada e deixo aqui o compromisso
De o estudar melhor a próxima vez.



João Brito Sousa

terça-feira, 10 de julho de 2007

AO AUGUSTO MORENO.

MONTENEGRO, 2007.07.10

PARA O AMIGO AUGUSTO


Estou no Montenegro à procura
De um querido amigo de outrora.
Sinto que a amizade por ele perdura
Por isso o estou procurando agora...


Velho amigo que andas por aqui...
No Montenegro... no Caça e Pesca !
Hoje cheguei tarde e já não te vi
Ó camarada foste dormir a sesta.


Augusto.... deixo-te abraço grande
E crê que ande eu por onde ande
Não te querendo fazer favores...

Dos meus amigos de estimação
Digo-o com toda a dedicação
Estarás sempre entre os maiores.

João Brito Sousa