terça-feira, 25 de dezembro de 2007

POEMA

Porto, 2007.12.25


ESCREVER NATAL
(ao meu afilhado Carlos Alberto)

NATAL são os amigos que eu tenho ...
Não há NATAL nenhum sem amizade!
Os amigos são as pessoas que mantenho
E que comigo estão nessa qualidade...

Sempre... ao meu lado e quando eu falhar!
Há-de aparecer pelo menos m e dizer...
Qual é o problema; estamos cá para honrar
Informar tudo, tirar dúvidas e esclarecer..

A um amigo aconselha-se não se ironiza ...
Estamos ao lado dele mesmo se não precisa
Porque o amigo é aquela pessoa imortal...

A um amigo não se deseja mal nem se goza
É para se manter como uma pedra preciosa
Para mim, escrever amigo é escrever NATAL

João Brito Sousa

domingo, 23 de dezembro de 2007

É NATAL

PORTO, 2007.12.24


É NATAL

Parecemos todos crianças... dóceis e amenos!...
E quase todos trazem um sorriso a acompanhar.
Parece haver esperança de que nos tornemos
Pessoas irmãs, amigas e dispostas para amar...

Só o amor é solução se isso não se confundir
Com uma atitude parecida... que é a traição
O homem complicou e não foi capaz de discernir
E o amor,.sentimento puro, utilizou como paixão

E por aí estragou o que de bom deveria ser
Fazer-se respeitar, exigir obediência e obedecer
E ser assim um HOMEM íntegro e normal

A vida ... vive-se com coragem e harmonia
Com dedicação, princípios, rigor e sabedoria
Porque só assim podemos continuar a ter NATAL..


João Brito SOUSA

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.12.20

IR AO ESPAÇO

Um amigo diz-me ...que isto não fica assim!...
Que a vida vai ter nova vida e fora daqui...
Eu estou por tudo e nada me espanta a mim
E até não me desagradaria nada de ir para aí.

Para esse lugar virgem onde tudo está por fazer !...
E onde certamente há um Deus novo p’rá gente!...
Que venha falar connosco e se dê a conhecer
Para termos a certeza que é amigo e não mente.

Porque é certezas... que nós precisamos ter
Para que aqui, nesta planeta, possamos viver
Em condições de permanência razoável! .. .

E quando vier o dia desgraçado e fatal
Termos a certeza que a viagem será normal
O não sabermos nada disso... é imperdoável....

João Brito Sousa

sábado, 15 de dezembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.12.15


O RASCASSO

Em português quererá dizer o “meu menino”
Porque a palavra no meu dicionário não vem
Um Pai pensa que o filho é sempre pequenino
Mesmo que tenha trinta e tal como o meu tem

O filho que mais subir na vida mais se arrisca
A ser tratado por um diminutivo carinhoso
Mas é com orgulho que os queremos à vista
Até tarde mesmo... até nos chamarem idoso

Meu caro... o teu rapaz é um homem enorme
Eu tenho dois e um pelo menos não dorme
E já me deu duas netas em dilatado espaço.

E ao teu o lema é... manter por ele admiração
Porque ele, tenho a certeza te trás no coração
E acha carinhoso tu lhe chamares “rascasso”

João Brito Sousa

POEMA

PORTO, 2007.12.15

MEU CARO AMIGO

João!... O teu mail que hoje recebi ...
Contem a beleza dos que sofrem por amor.
É um documento carregado de dor o que li
E dessa briga não podes ser tu o perdedor.

Estar disponível para amar como estás
Com justiça, honradez.. e sentimento
Dizer não nenhum Pai deveria ser capaz
Porque causa no Filho enorme sofrimento

Estamos a falar de amor autêntico... e assim
Cabe ao Pai ajudar o Filho a mudar a vida ruim
Outra coisa não tem cabimento nem consigo

Perceber o Pai que diz querer ajudar o Filho
Negar-lhe que seja feliz.. é um grande sarilho .
E não é esse papel do PAI ó meu caro amigo.


João Brito Sousa

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.12.10

UM OBRIGADO AO DIOGO

Tive pena de não ter recebido as mensagens,
Para irmos trocando umas ideias sobre a vidinha
Deixa lá ... andaste navegando noutras paragens
Mas não te esqueceste da malta cá. da terrinha

Obrigado pelos parabéns enviados cá ao velhote
Por causa de voltar a ser avó e da netinha
Quero que o mundo saiba e o povo note
Que tenho amigos com a alma igual à minha

Que deseja igualmente para ti e todos os teus
Saúde em primeiro lugar.. como desejo para os meus
E aí vai um grande abraço de amigo e de consideração

Para esse puto João Paulo Sousa engenheiro do mundo
A quem vamos preparara uma homenagem lá no Raimundo
E quero que me caiba a mim a honra da sua apresentação

João Brito Sousa

sábado, 8 de dezembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.12.08

FOI BONITO...


VAMOS CONTAR A NOSSA HISTÓRIA

A história da minha vida é bonita!..
Tenho a certeza que todos vão gostar.
Se eu não a contar deixo-a escrita
Para que seja o meu amor a publicar ...

Lá no blog da malta, o FAROANOS60
Vamos contar as nossas histórias já..
Recordo esses anos e a saudade aumenta
Por isso vamos todos escrever para lá.

Bom poeta é o Adolfo... que começa
E depois aparecerão outros e sem pressa
Vamos caminhando de vitória em vitória...

E fiquem a saber que daqui em diante
Quero aqui toda a malta até o almirante
Vamos todos aqui contar a nossa história


João Brito Sousa

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

FESTA EM SANTA BÁRBARA DE NEXE

PORTO, 2007.12.06

A FESTA

Foi na inauguração da estrada
Que nos leva à malta do LAR...
Que logo estavam à chegada
Dois bons acordeonistas a tocar

Custódio Serôdio e Henrique Rosa
Se não eram pareciam mesmo eles
Mas tocavam bem ... com boa prosa
Via-se harmonia no tocar deles...

Olhavam com simpatia quem estava
E o seu tocar baixinho encantava
Na festa em Santa Bárbara de Nexe

Veio gente ver a festa de todo o lado
E eu fiquei muito menos preocupado
Por ver que a terra do meu Pai mexe.

João Brito Sousa

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

POESIA E PRIMAS

POESIA E PRIMAS

GOSTO DELAS

Maria Emília Domingos e Margarida
São as manas que estão na foto acima.
Filhas do Manuel Domingos que em vida
Foi canteiro e homem de grande rima !

Não pintes os teus lábios não.. cantava o tio
És muito mais bonita, mais simpática e bela...
E lá estava ele à da Mari ROSA noites a fio
E de manhã ia para casa procurar por ela

Ela era a Mãe das moças, a minha tia Serafina
Mulher de muito trabalho mas muito franzina
Era ela que ia ao ferreiro afiar os pinchotes...

Aqui vai um abraço para vós ó queridas primas
E com ele vão também estas sentidas rimas
E melhor não sei fazer porque não tenho dotes.

João Brito Sousa

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

É ESTIMULANTE

PORTO, 2007.12.03

É ESTIMULANTE....

Receber de ti.... que nunca tens tempo para nada!...
As palavras encorajadoras que te dispuseste a escrever
Ainda por cima nesta fase da tua vida algo complicada
É uma atitude que acredita nunca mais vou esquecer.

Por isso, daqui envio o meu agradecimento e obrigado
Através destes versos a que chamo "a minha poesia"
E aproveito dizer que a minha vida é de apaixonado
Pelas coisas boas e que passo muito bem o dia a dia.

E já agora permite-me que te deseje estejas em alta
Para que possas suprir com energia e vontade a falta
Desse grande companheiro de inteligência rara...

Nada podemos alterar ... nada disso está na nosssa mão.
A nós ... cabe-nos reagir e entrarmos de novo na ilusão
Da vida... que implacavelmente continua e não para...


João Brito Sousa

sábado, 1 de dezembro de 2007

AO PRIMO ROBERT

PORTO, 2007.12.01


Ao PRIMO ROBERT



O IDEALISTA PERDIDO

ROBERT, meu velho camarada e amigo!...
A vida é dura ... e é longa a caminhada...
É preferível, às vezes, a honra de um mendigo
A pensarmos que somos algo e não sermos nada

Tudo o que esperarmos da vida é ilusão...
Tudo o que com ela fazemos é muito pouco
Apesar de por momentos alegrarmos o coração
Toda a nossa vida é um espaço vazio e oco.

Mas procurar.... já é uma forma de sentir!....
Com amor tudo é leve e suave... teremos de convir
Procuremos então esse amor nunca vivido...

E tu Robert... procura tu também saber
O que mais te agradaria ter para viver
Talvez tudo... menos esse idealista perdido.

João Brito Sousa

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A MINHA SEGUNDA NETA NASCEU

Porto, 2007.111.30

POESIA


A SEGUNDA NETA

Nasceu às vinte e um horas a minha neta
Espero que tenha muita sorte e muita saúde
E que seja uma grande mulher; completa
Foi para isso que criei pai o melhor que pude.

Minha querida amiga Sofia, a caminhada
Vai começar hoje... melhor, já começou
Por isso não esperes facilidades em nada
Tudo o que era simples e fácil isso acabou

A partir de agora, é trabalho... e cada vez mais
Os valores da vida a começar a dar sinais
Daquilo que já somos ou que queremos ser..

SOFIA.... pauta a tua vida pelo caminho certo
Que o teu avô certamente estará por perto
De manhã, à noite ... até ao amanhecer.

João Brito Sousa

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

AO "O OLHANENSE"

PORTO, 2007.11.28

POESIA

SENHOR DIRECTOR DO JORNAL “O OLHANENSE”

Muito obrigado por aquilo que diz
Acerca do que escrevi para o jornal
Eu também gostei daquilo que fiz
Pois, para mim OLHÃO é especial

Sou de Faro mas de Olhão tenho
Apreço, simpatia e grande doença
Pela amizade que à cidade mantenho
E pela consideração ao Mário Proença.

Sou do tempo de Escola do Poeira
Que com o Reina os metia na algibeira
Naquelas jogatanas com o BENFICA

Senhor Director aceite por favor
Os cumprimentos deste escrevinhador
Que com os sus encómios fica.

João Brito SOUSA

terça-feira, 27 de novembro de 2007

A MINHA POESIA

A MINHA POESIA



A minha poesia é rima e melodia....
É assim que eu a oiço, sinto e vejo!
E se fosse outra coisa não queria
Porque só na poesia assim me revejo.


A minha poesia sou eu e só eu...
E com este eu quero deixar para ti
O esboço de um sonho só meu
Que me ficou desde que te vi...


Quando estiveres para partir
Não digas nada; não quero sentir
Que foi um equívoco tudo isto

E quando te fores embora...
Lembra-te de quanto eu sofro agora
Mas que por amor não desisto!...

João Brito Sousa

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.11.23



Ò MEU AMIGO..

Carlinhos.. brinquei todos os jogos de putos contigo...
E ganhavas sempre porque certamente o mereceste
E porque eras mesmo melhor do que eu ó grande amigo
Mas no último jogo com a vida, aparentemente, perdeste.

Carlinhos... como disse o nosso DIOGO TARRETA
Estarás sempre connosco... na alameda ou no laranjal...
Ou noutro lugar .. e como homem de actuação correcta
Que sempre foste.. vais continuar a ser o nosso amigo leal.

E daqui te envio, meu velho camarada e meu grande amigo
Um lamento sincero de não poder estar ainda aí contigo
Mas tem paciência espera aí uns tempinhos que eu já vou ..

E nunca te arrependas de nada do que por cá fizeste
Porque foste um homem, sério, honrado e que mantiveste
Sempre a tua dignidade e onde o deboche nunca entrou.


João Brito Sousa

domingo, 18 de novembro de 2007

POESIA

DOIS MILHÕES


Foi um amigo que me os pediu quando me disse
Óhi, estou desgraçado arranja-me aí dois milhões
E pensei que mesmo sendo uma enorme chatice
Lembrei-me que os amigos são para as ocasiões.

E falei com rapaziada que teria condições
Para se arranjar o dinheiro e enviá-lo ao amigo
Mas cheguei à conclusão que não são dois tostões
O dinheiro que pediste, mas sim dois milhões.

E porque eu tinha a obrigação de arranjar..
Aquilo que me foi solicitado... para enviar
A um amigo verdadeiro sem quaisquer hesitações

Aqui te digo que fiz tudo o que estava à mão
Mas não vi para o caso qualquer solução.
Porque ninguém tem por ai, livres, dois milhões

João Brito Sousa

sábado, 17 de novembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.11.17

Um poema para um amigo.


O FILHO


O filho que nós fomos buscar à maternidade
È nosso... para sempre.... pensamos nós!.
Mas só é se tiver o nosso apoio em qualquer idade
Primeiro como pais e depois até como avós...

Mas .. será que as coisas são mesmo assim?...
E a liberdade de decidir do filho onde está?...
Se uma vez o filho disser não em vez de sim
Que comportamento terá o Pai e como reagirá?...

O teu filho será sempre o teu melhor amigo
É aquele que te ama respeita e quer estar contigo
É a base do raciocínio para tomares a tua decisão

Mas a vida do filho... para onde é que ela vai.. ?...
Quem decide a direcção e o caminho, o Filho ou o Pai?....
Eu penso que estará no Filho a correcta decisão.

João Brito Sousa

terça-feira, 13 de novembro de 2007

POESIA

ALÓ BRACIAIS

Bom dia ó sítio Braciais!...
Sítio da horta do Ti Carrega
Do meu avô e doutros mais
Braciais que nunca se nega

A ajudar seja quem for
E que lá queira viver ....
Só é preciso ter amor
Ser trabalhador e querer...

Colaborar com aquela malta
Só bons; os outros não fazem falta
Porque já lá temos maus de sobra

Quem vir que venha por bem
Qualquer dia vou eu também
Temos que deixar lá boa obra....

João Brito Sousa

POESIA

ALÓ BRACIAIS!...





Bom dia ó sítio Braciais!...
Sítio da horta do Ti Carrega
Do meu avô e doutros mais
Braciais que nunca se nega

A ajudar seja quem for
E que lá queira viver ....
Só é preciso ter amor
Ser trabalhador e querer...

Colaborar com aquela malta
Só bons; os outros não fazem falta
Porque já lá temos maus de sobra

Quem vir que venha por bem
Qualquer dia vou eu também
Temos que deixar lá boa obra....

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.11.12


AFINAL HÁ JUIZ


Afinal há juiz dos Braciais, sim senhor....
E é familiar do Alfredo Diogo... o rapaz.
Agora, lá na terra há mais do que um doutor
Quem diria isso há uns tempos atrás...

Por isso podem ir aos Braciais à vontade !
E apesar de na estrada não haver placas..
Fica o cheiro a laranjeiras e fica a saudade
Da terra de aparentes potencialidades fracas

Porque agora os Braciais tem bons pomares
E tem ainda uma paisagem linda e bons ares
E tem o Zé Raimundo e a horta do meu tio Luís

E tem contabilistas, engenheiros e um gestor
E teve um doutorado que faleceu mas foi Reitor
E agora vejam bem até tem um rapaz que é JUÍZ.

João Brito Sousa

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

POESIA

O QUE NÓS QUEREMOS


É SAÚDE!.. Em primeiro lugar saúde...
Inteligência e vontade de trabalhar.
Sempre, para o que no título se alude
Seja digno e não nos faça envergonhar...

Trabalho para todos é o que se pretende
Mas honrado... de outra maneira não!...
Um operário que se preza não se vende
Só estará disponível no campo da razão.

Patrões.... que saibam ser simultaneamente
Operários... essa forma superior de ser gente
É que deveríamos ter na obra e não temos...

O que existe.. é essa coisa horrível e triste
Que são os ditadores de punho em riste
Que não deveria haver é o que queremos.

João Brito Sousa

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

POESIA

MEU CARO AMIGO


Roberto, tu sim, és um poeta, porque

ESCREVES


Palavras lindas que eu tão bem entendo.
E cujo significado e conteúdo bem conheço!...
Roberto... não te vi, mas já te vou conhecendo
Mas não sei se tantas deferências mereço!...

Mas os poetas, amigo... não têm medo ...
De dizer as coisas conforme as sentem!.
E como eu acreditei em ti... bem cedo
É porque sei que os poetas não mentem...

Amizade autêntica para te dar eu tenho..
Tudo o que disse que queria .. mantenho.
E sendo assim não vejo porque não começar.

Primeiramente... tentar entender-nos a nós
E depois alargar o âmbito para não ficarmos sós
E só assim nossos corações pararão de sangrar. .


Com um abraço do

João Brito Sousa

O JARDIM DO POETA

O JARDIM DO POETA


O local do poeta é num arvoredo de rosas...
Ou noutro lugar em que se deixe apaixonar!...
A vida é com AMOR ... e de curvas perigosas
Por isso só nos resta aprender a caminhar...

O que o poeta quer.. e deseja... é amor...
E com ele deverá transmitir a paz e a beleza
Que transporta nessa indelével por vezes dor
A todos aqueles que querem ter a certeza...

Se nós somos todos iguais.. não somos não!...
Somos conforme a capacidade do nosso coração
Se nos resta ou não alguma coisa para te dar..

Se me procuras estou nas palavras do meu jardim
E lá que me procuro e solto o que há dentro de mim
Mas o resultado é parco e continuo a procurar...

João Brito Sousa

terça-feira, 30 de outubro de 2007

LEMBRANÇA

Porto, 2007.10.29

LEMBRANÇA DOS AÇORES


São nove ilhas tão perto... e tão longe...daqui...
Que tanta vontade tenho em nas voltar a visitar.!..
Recordo tua cor e luz quando me cheguei a ti....
E tenho saudades de voltar a ver o teu luar.!.

Porque nos agarras tanto e tanto nos prendes?..
E me fazes pensar que além deste há outro mundo?..
Continuas com o ar senhorial com que te defendes.
De seres mais que umas ilhas nesse mar profundo..

Tu tens muito para nos dar Açores.. e para contar!..
Mas para mim... toda a interrogação está nesse mar
Que te envolve, te rodeia e te beija e te abraça...

Quero perceber a tua relação com o mar e as Lagoas
E depois como te chegaram essas coisas boas..
Para te dizer se sempre vou aí ou não assentar praça....

João Brito Sousa

AGRADECIMENTO

PORTO, 2007.10.30

Muito obrigado ó malta amiga pelos comentários feitos as meus posts.
Aí vai poesia.


AOS AMIGOS

Tenho alguns... bons...daqueles que nunca falham
Quando preciso deles dou um toque e eles estão lá..
Operacionais... e às vezes são eles que se antecipam
E perguntam - me se estou bem ou o que é que há?...

É o caso agora... um, é amigo de sempre, homem vertical....
Outro...que diz muito apreciar as minhas capacidades!...
Ambos surgiram no blogue e dele não disseram mal
Deixaram dito ambos que o blogue tem possibilidades

De através dos temas que lá coloco dizer quem sou
O que quero, o que penso do mundo e para onde vou
E eu fico satisfeito com a leitura e tenho vaidade...

Porque um homem sem amigos é um homem pobre
Mesmo o homem mais rico do mundo que dele sobre
Tudo.. se não tem amigos... é porque não tem verdade...

João Brito Sousa

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.10.29

Um bom fim de semana


UMA BOA SEMANA


Hoje é o primeiro dia dela e como ele começar.
Vai determinar todo o andamento deste cinco dias.
Faz tudo o que tens a fazer em primeiro lugar
Agora, liberto disso, acalma-te e nada de correrias

Ou então faz como aquele amigo que faz assim:
Está complicado o assunto... o é que vou fazer?..
Vou mas é deitar-me um bocado porque no fim
Tudo, mas tudo.. mal ou bem se há-de resolver.

Ou como aquele que chamou gatuno ao bancário
Que lhe foi exigir pagamento.. ó seu ordinário
Então estou eu a dormir a pensar na melhor maneira

De lhe arranjar o dinheiro para lhe pagar
E o senhor não é de modas vem-me cá chatear
Pois...não leva agora e terá de esperar a vida inteira.

João Brito Sousa

domingo, 28 de outubro de 2007

POEMA

PENSAMENTO


És tu que me guias ó meu amigo...
A lei é compartilhar!...
Como é que eu sei que estás comigo
Se não me vens visitar?...

Gostava que viesses e dissesses
Não vales nada não tens nada de talento ..
Não me importaria se o fizesses
É o teu pensamento.

Procuro por ele, por esse talento
Que não veio, não me acompanhou
Mas faço por estar atento
E saber se o mundo acabou.

O mundo ... onde está ele metido?
Quer ou não colaborar?...
O Mundo não faz sentido
Vamos todos cantar....

COOPERAR... COOPERAR

E venham ver as gaivotas
a sair do mar ...

João Brito Sousa

POEMA

PORTO, 2007.10.28

Ao poeta que chora.


A POESIA

Faz parte da minha vida .. transporta-me...
Para sítios e locais belos e distantes !...
Nela, o silêncio existe e a respiração corta-se-me
Porque o agora não é igual ao que era dantes.!...

A poesia é o caminho a direcção, o sinal...
Que nos alberga como a Mãe ao seu menino.
E leva-nos nas asas do vento para o tal local
Que Deus disse ser o local do nosso destino....

Poesia é construir o nosso futuro agora!...
É dizer a nós próprios que um Homem não chora
É lutar com ela contra a ditadura e a tirania


Um poeta é aquele que não desmerece e vence.!..
E apenas com a ajuda das palavras convence
Que a melhor arma para se vencer é a poesia....

João Brito Sousa

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

POESIA

CHEGOU A HORA...

De festejar os mil visitantes ao meu espaço...
A esse local onde as minhas emoções expresso...
Porque é aí que as coisas que eu mais gosto faço
E é a escrever que melhor me sinto e reconheço...

Faço isto por amor e dou a esse espaço o melhor
Que sei, que tenho; dentro e fora de mim!...
O meu dia só quando escrevo começa a ter cor
Só me sinto realizado e bem disposto estando assim...

A escrever para mim e para os que me procuram..
Para todos aqueles amigos que não descuram
A procura dos meu versos a todos os instantes...

Silabicamente, a minha poesia estará correcta ou não?!..
Mas penso haver poesia nos versos que aí estão
E que estão à disposição do meu milhar de visitantes.


João Brito Sousa.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.10.21

ESCREVER

É uma necessidade que sinto ter de fazer.
E que sinto me ajuda a ser melhor pessoa....
E porque é isso mesmo o que eu quero ser
Sinto orgulhoso em possuir essa coisa boa.

Que é a vontade e necessidade de expressar
O desacordo que há entre mim e a humanidade
Porque eu gostava que pudéssemos mostrar
Que entre todos nós haveria solidariedade...

Camarada sim... por que não... qual é o mal?..
Não se assustem amigos.. o homem é igual ..
Seja o caminho comum o certo e o da verdade

Um homem que se preza terá de ser honrado...
Na sua caminhada isso terá de ser procurado
Não interessa a ideologia mas a igualdade....

sábado, 20 de outubro de 2007

A VIDA E A FE

PORTO, 2007.10.20


A VIDA E A FÉ

Hoje estou com pouca fé ... talvez mesmo nada!
Há dias assim. Dizemos cá para nós.. hoje não.
Vejo no mundo desconfiança e iss não me agrada
E não vejo ninguém com essa preocupação....

De perceber as coisas e tentar ensinar sobre
Tudo aquilo que eventualmente esteja mal ...
E saber o que pensa disto o camarada pobre
Que, lá no fundo, é o que percebe, disto afinal.

O panorama internacional é miserável e triste
Vejo-os à porrada uns aos outros e ninguém desiste
De parar com essa doideira de tão pouco agrado...

È o ambiente cada vez mais ao contrário do correcto
É trocar tudo dizendo ângulo agudo quando ele é recto
E é esta a nossa triste sina é este o nosso triste fado....

João Brito Sousa

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

POEMA

Porto, 2007.10.15

MÃE

Como é duro ficar sem ti!.... É mais que ficar triste...
É não saber nada de nada; nem para onde ir ou ficar!...
Procuro-te Mãe ..mas o amor que me davas não existe
Neste mundo de agora ninguém tem nada para dar..

Mas tu davas-me sempre, Mãe… lembras-te daquele Natal
Que pensava não tinhas nada para me dar e tudo me deste...
E quando eu fui à chaminé de manhãzinha ...pude ver afinal
Que tinhas muito para me dar... mas o que tu não soubeste

É que eu beijei as batatas e os sabugos que me ofereceste
Como se fossem elas as prendas mais lindas que tu me deste
E obriguei o meu coração a dizer-te, Mãe.. muito obrigado..

E porque não fui o filho que deveria...venho-te hoje dizer
Que quero me perdoes alguma garotice que te fiz sem querer
Mãe, é muito difícil viver aqui sem te ter a ti a meu lado.


João Brito Sousa

domingo, 14 de outubro de 2007

COMO O TEMPO CORRE

PORTO, 2007.10.14

O TEMPO CORRE

Não dou pelo tempo que passa...
Quando dou por mim já passou!..
Esgota-se o tempo e por graça
Procuro por mim e cá estou.

Gostei e gosto da vida
Passei a vida a trabalhar..
Tenho tanto que fazer nesta “lida”
Não sei por onde me hei-de voltar.

Ó Moços dessa juventude
Se estão espera que isto mude
Muito tempo têm de esperar.

Mas se não se mexe é pior.
Façamos qualquer coisa sim senhor
Ninguém precisa de mandar.


João Brito Sousa

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

ANIVERSÁRIO DE UM AMIGO

PORTO, 2007.10.12

Ao meu amigo JOÃO PATULEIA que fez anos e eu não soube.

MEU CARO JOÃO,

Conheci o teu pai a jogar à manilha com o Mestre Bernardino, com o Ti Sebastião Apolo e com o Ti Alexandre aos domingos à noite na Sociedade Agricultora do Patacão. Não me lembro se conheci a tua Mãe mas sou da geração do teu irmão e somos amigos.

A ti, que és mais novo, conheci-te quando passava à tua porta com o carro e a mula e ia regar o milho à hortinha da Mercedes do Joaquim Ladeira. Velhos tempos...

Tenho por ti uma enorme consideração e amizade o que aliás toda a gente que te conhece tem. Porque tu es um HOMEM BOM.

Aceita um abraço de parabéns pelo teu aniversário e toda a minha amizade, expressa neste soneto que tenho a mania que sei fazer.


A UM AMIGO QUE FEZ ANOS DE VIDA


João, foste sempre um exemplo prá malta..
Por isso eras tu sempre o nosso capitão!...
E continuas a sê-lo sempre que faça falta
Porque ainda és a referência do Patacão....

Vejo toda a gente gostar de ti e respeitar-te...
Porque tu és um bom amigo e grande homem.
Por isso, meu caro, nunca deixes de apresentar-te.
Com a boa disposição que o homem bom tem...

Meu velho amigo João o que é que há a fazer?
Entre nós só quero uma coisa : amizade até morrer
E em nome da malta quero- te dizer que desejamos....

Que continues a festejar com a família o teu dia
Que sejas feliz e que a vida a ti e aos teus sorria
Porque tu és um Homem bom que todos gostamos.

João Brito Sousa

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

MATO E MORRO

MATO E MORRO de João Fernandes editado pela Prefácio


Acabei de ler o MATO e MORRO do João Fernandes a quem dedico este soneto.

MATA E MORRO


O título do livro é sugestivo e concordo com ele....
Na guerrilha... as coisas passam-se como se diz aqui.!
Ou tens coragem para matar, disparas e salvas a pele,
Ou morres porque o inimigo dispara logo sobre ti. ...

E é este aspecto que está claramente narrado na obra...
Para a guerrilha fazer, lê o livro não vás à tropa... não...
Com a leitura dele ficas com preparação até de sobra ...
Para te defenderes a ti e aos teus camaradas dessa missão!

Aspectos de liderança e factor surpresa, o livro contem
E lê-lo é querer saber já o que na página seguinte vem
Porque o autor nos arrasta e o livro está bem escrito...

Clareza de ideias, ritmo e melodia.... tudo isto existe
E estou convencido que a livros destes ninguém resiste
E é isso que depois de o ter lido aos amigos tenho dito.


João Brito Sousa

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

UM ABRAÇO PARA A LUNDA NORTE

Cheguei a Luanda em 12 Fevereiro de 1984...
E no dia que atacaram o Cafunfo cheguei eu à Lunda Norte
Naquele tempo... chegar era uma sorte.
Estava lá um Engenheiro Geólogo do Patacão
Filho da professora Feliciana que morava em frente ao Julião
E que dava aulas em Santa Bárbara de Nexe
E que foi na marcha com a filha e correu tudo bem...
Não morreu ninguém....

Mentira
Morreu o Engenheiro com diabetes.. já não tinha insolina

De resto foram anos mais ou menos.. mais menos que mais.
A nossa salvação foi o Zé Manta e a Isabel que davam café à malta
E tudo o resto que nos fazia falta...

E como o Zé era um exímio jogador de ténis
Pelo menos ganhava a todos com o seu jogo carregado de beleza..
Era por isso o melhor deles todos de certeza...

Uma vez ainda fui árbitro dessa coisa...havia uma cadeira ao fundo
E o Mário Freitas disse-me.. senta-te além e vê se a bola vai fora
Foi num dia que estava lá o Dr. Craveiro... um bom homem
Eu não vi bola nenhuma ir fora.... só via o Filipe aos coices
O maior espectáculo do mundo era ver jogar o Filipe que não jogava um corno.

Estava a malta na varanda da má língua e passava o Filipe....
Equipado a rigor... todo de branco e todo engraxado
Parecia uma puta... .
Ó Filipe .. onde é que vais ó canzil?:... e o Filipe moita… .
Nessa noite o Filipe ia trocar no court umas bolas com o Zé Manta
E a malta, depois do Filipe passar ... íamos ver o treino.... e o Filipe gritou logo
Ou vocês estão aqui calados ou eu não jogo...

A primeira bola vem .. e o Filipe devolve com toda a sua intuição
De tal modo que a bola foi parar à casa da Administração..
Mas o Filipe não desistia ... e dizia para o Manta... Zé manda outra
Que agora é que é ... mas nunca era...
E a gente atacava o Filipe ... ele parecia uma fera
Roncava que nem um cão...
E a puta da bola ia sempre parar à Administração...
Nunca mais o vi...

A Isabel Manta chamava-nos por nomes de grandes tenistas:
Eu era o alemão Becker, o sardento e russo... como o Filipe
A quem a Isabel chamava o grande Biorne Borge
E o Filipe dizia ao Zé Manta que lhe ia ganhar
E, continuava, amanhã de manhã vou treinar
Quero te ganhar....

O bom era quando ia também o Rosa MARQUES
Dava cabo da cabeça do Filipe.

O ROSA MARQUES era o guarda redes de futebol na piscina
Ele é que escolhia a linha... chamava logo o Teixeira... que era um caceteiro do catano
Eu jogava quase sempre do lado do Chainho, um alentejano de Beja
Que trabalhava nos armazéns e chamava corno ao Caeiro RAMOS
Ou era ao contrário....
Eram touradas atrás de touradas.

Para a porrada estava lá o Carvalho
Bom... eu também dava... uma vez apliquei uma cacetada no Coelho
Que ele foi de pantanas ... de tal modo foi que o Coelho que era
Um rapaz encantador.... a queixar me disse... ó Brito vai-te foder....
Isto assim não pode ser...
E eu disse.. Coelho amigo... o povo está contigo.

O João GOMES e o Xico COUCEIRO
Este último um bom caceteiro
O João era cerebral
Tinha um futebol de passe corrido ... genial.

O JOÃO ALMEIDA do Miranda e do LOPES de Estarreja...
Que já faleceu....
Bom homem que morreu

E o MANUEL MACHADO e o BARBOSA dos computadores....
O Chefe de Gabinete da Contabilidade e o adjunto
Malta valente que me ajudaram tanto!..
O LUÍS COIMBRA e o Dr. AZENHA MOÇO
Que à chegada ao Hospital de ANDRADA
Dei-lhe logo trabalho... parti os dedos do pé esquerdo com a porrada
Que dei no Coelho
Hoje ilustre presidente da Câmara de Odemira....

E não posso deixar de recordar aqui ... o meu grande amigo e cirurgião
O Dr. CARLOS de SOUSA
Que era comuna e não queria que eu falasse de doenças....
E eu dizia-lhe... Carlos, vamos falar de doenças só até aquele Volksvagen

E havia ainda a equipa maravilha...
Que muito tem para contar.
Eram sete:

LUÍS ROCHA (ainda lá está), SOUSA DUARTE, JOAQUIM GLÓRIA, VICENTE , ALVES, MANEL RODRIGUES e... ficou tudo na mesma.

Falta alguém escrever esta história...

Eu vou escrever a minha.




Lunda norte ... hei-de voltar a ti....

João Brito Sousa

POESIA PARA O PATACÃO

PORTO, 2007.10.09

Para o JOÃO PATULEIA que é mais que um amigo.


NUNCA VI IGUAL!...

João, melhor... João Patuleia ou meu querido amigo ...
Não sei como a ti me dirigir; és um amigo e mais nada!
Mas quero que saibas que foi bom ter estado contigo.
Aí a tomar café com o Zé Marques a mulher e a cunhada.

João, honradamente te quero dizer... que de nós todos
Foste um dos de maior estaleca que eu vi em competição.
A defesa direito, a central a avançado era energia a rodos
Foste o melhor de sempre no Sporting Clube do Patacão..

E foste tu que chamavas de Di Stefano ao grande Lili
Que chamavas Carvalho ao Horácio carteiro que eu bem vi,
Deixa lá ... somos todos amigos e nada disso nos fez mal!...

Mas agora a ti meu velho, que vens dos PATULEIAS...
Que tudo resolveste no futebol do Patacão com as tuas ideias
Quero-te dizer que foste o campeão que nunca vi igual...

João Brito Sousa

terça-feira, 9 de outubro de 2007

A CAUSA REPUBLICANA

PORTO, 2007.10.09


A CAUSA REPUBLICANA

Vai terminar a Monarquia e outro regime vai surgir...
Com o propósito inicial de resolver todos os problemas
Agora a política será de todos e, pessoal, está no ir...
Nunca mais ser mandado; quero o povo sem algemas.!....

Vamos todos trabalhar em conjunto... era a grande ideia
Mesmo que não gostes vem, junta o teu ideal ao nosso.
No fundo queremos todos ter pequeno almoço e ceia
Sem isso, caro amigo, viver, nem tu podes nem eu posso!

Seja qual for o nome da causa apenas interessa a causa
E pensemos todos nisso seguindo-se depois uma pausa
Para que juntos reflictamos e concluamos do serviço,

Temos obrigação de dar à vida uma clara unicidade
De pôr nela todo o nosso empenho e responsabilidade
E assim reivindico de todos o melhor esforço para isso


João Brito Sousa

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

AMIGO PROENÇA

Porto, 2007.10.08

Ao Mário Proença Leonardo


FORÇA MEU GRANDE AMIGO PROENÇA

Ainda não tive a honra nem o grato prazer...
De ter estado com o Mário em qualquer lugar.
Mas aprecio a sua sinceridade e o enorme querer
Que vem manifestando em comigo dialogar...

Falamos sobre todos os assuntos... sim senhor!...
Começamos ocasionalmente com o futebol paixão...
E vim a saber que o Proença também é escritor
Mas diz-me agora que está num momento não....

Mário... hombre...ouve bem o que eu te digo...
A depressão que falas não poderá conviver contigo
Porque é um monstro parecido com uma doença ...

Mais uma vez te peço que no que te digo medites
E se de mim algo precisares, já sabes, não hesites
E daqui te digo :”força meu grande amigo Proença”...

AO AMIGO ZÉ MARQUES

Porto, 2007.10.08


AO AMIGO ZÉ MARQUES


Velho amigo.... da minha infância e geração...
Homem simples...hoje como foste ontem!
Recordo o teu trabalho nos tractores à campeão...
E foi na companhia deles que te fizeste homem.

Gostei muito de te ver ó grande amigo!...
E foi de tal ordem que não mais vou esquecer
A tua presença e os cafés que tomei contigo
Porque és aquele homem que me encanta ver...

Porque és um amigo que não enganas; és sincero...
E são pessoas como tu que à minha volta quero...
E à sociedade és preciso também podes ter a certeza....

Por isso....grande amigo Marques... homem de bem...
Continua nesse rumo de honradez que não há quem
Não se sinta honrado de se sentar à tua mesa!....


João Brito Sousa

domingo, 23 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.23


A CARABINA DO AQUILINO


Se ele a usasse era para limpar o cebo ao Salazar
Que nesse tempo era um patife e fazia-nos sofrer
Os mais progressistas mandava-os ele a todos matar....
Era um terror essa desgraçada forma de se viver...

Lá que dava vontade de comprar a carabina, dava...
Porque a situação era de grande aperto de cinto.
E de entre os políticos ninguém se encontrava
Disponível para mudar as coisas cá neste recinto...

Fome era muita... mas sobretudo para alguns
Mas havia muita gente que não tinham nenhuns
Recursos disponíveis desde muito pequenino...

A agitação era a geral e o Pais viva em dificuldades
O povo estava cansado dessas irresponsabilidades
E daí resultou esta ideia da carabina ao Aquilino..


João Brito Sousa

sábado, 22 de setembro de 2007

UMA GRANDE COLEGA

UMA GRANDE COLEGA!

Celina Pereira velha amiga.. como estás?..
Nestes versos vai um cumprimento especial,
Para a grande mulher e colega que me trás
Sempre à lembrança aquela aluna genial. ...

Fosse onde fosse.. o terreno estava conquistado
Para ti grande mulher obstáculos não havia...
O teu percurso foi digno correctíssimo e honrado
E fizeste jus a todos os teus direitos de cidadania.

E lutando... argumentando e dialogando conseguiste...
Obter para ti e para o outros tudo o que perseguiste
Porque a uma mulher inteligente nada se nega...

Os valores íntegros que cultivaste honradamente...
Fazem de ti a amiga, a grande mulher e certamente..
Dentro da nossa geração uma grande colega.

João Brito Sousa

OS LIVROS

OS LIVROS...

Gostei muito de visitar o seu espaço...
Porque fala de leituras e de escritores.
Ler e escrever é o que todo o dia faço
E é com prazer que visito os senhores.

Para lhes dizer que gostei de entender...
Que um livro para vós é importante!
E ainda porque fiquei também a saber
Que quem vos visita e lê é visitante...

E já agora que os considero simpáticos
E escolhem tão bem os assuntos temáticos
Fico visitante e gostava de perguntar?..

Se eu enviar trabalhos em verso ou prosa
Coisa da minha lavra .. coisa toda nova
Os senhores importar-se-ão de publicar?...

João Brito Sousa

OS MILHÕES DO FUTEBOL

OS MILHÕES DO FUTEBOL


Foi o Comendador Berardo que falou certo...
Que referindo-se ao amor do Costa foi duro
Devia estar no Benfica aos 25 anos ou lá perto
E não em final de carreira com pouco futuro.

Mas a malta da bola por ser curta a vida....
Não desperdiça nada e surgindo ocasiões!..
Assinam contratos que surjam de seguida
E isso para alguns dá-lhes muitos milhões

Milhões a sério, muito dinheiro a receber
Mas isso acontece a um em mil podem crer
E os outros vivem todos mal... sem nada...

È uma actividade sem pés nem cabeça
Que provoca emoções logo que começa
E às vezes acaba com todos à porrada...


João Brito Sousa

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.21


VOU GOSTAR!...

Muito me dizes ó Proença...
Que tens textos publicados
Escrever é uma doença
Que nos trás obcecados...

Mas tudo bem.... vou tentar
Ver a qualidade da tua escrita
E valorizo-a bem se encontrar
O aspecto humano na dita...

Para mim, a arte é o principal
Mas a humanidade vai mal
E por isso temos que ajudar!..

Dando um conselho e dizer
Que a vida é para viver
Se fizeste assim vou gostar...


João Brito Sousa

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

POESIA

LEMBRAS-TE?...

Já estávamos ambos deitados e a dormir bem...
Sim que tu para essa coisa de chegar, deitar e ficar...
Eras um campeão a dormir como não vi ninguém...
Mas nessa noite coisa grave estava para chegar..

A páginas tantas começam as paredes a tremer
Acordas e dizes-me .. mas o que é que se passa?.
Não sei, sei lá o que é que raio está a acontecer?...
E dizes tu... é pá, cheira-me a grande desgraça!....

E aconteceu que a parede começou a dar...
Parecia uma máquina de costura a trabalhar
E que parou logo mas apanhámos grande cagaço...

Era um terramoto que quis passar pela capital
Mas que no fim de contas não nos fez mal..
Criou-nos apenas um susto e um pequeno embaraço

João Brito Sousa

POESIA

HOJE NÃO!...


È noite e parece que a inspiração já saiu...
Não tenho nada cá dentro... tudo se perdeu!...
Quero acreditar que o meu coração mentiu
Ao pronunciar-se sobre o que aconteceu!...


De ti vim a sentir essa tão longa ausência
Que me forçou a pensar em tudo e em nada!...
E desse pensamento resultou mais experiência
Para trazer a minha mente mais sossegada...

Mas não sei se estar nesse sossego chegará...
Porque as solicitações da vida de tantas que há
Podem provocar em cada dia nova situação!...

E devemos todos estar preparados para tal.
E não quero dizer com isso que algo de mal
Me tenha acontecido... não poderia... hoje não!...

João Brito Sousa

terça-feira, 18 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.17


POESIA É... SENTIR


Ontem...passaste à tardinha pelo meu quintal...
E fizeste que ela se tornasse mais emocionante..
Porque senti que o meu coração te quer... afinal
E és o que na minha vida há de mais importante!..

Porque tu agora fazes parte de mim e do meu ser,
O meu coração sente isso... não me vai enganar!...
Verdade é que só com amor o homem pode viver
E só com sentimentos e emoções se pode amar...

A vida é amor... vive-se com amor...e por amor...
Seguindo esse caminho vamos bem sim senhor....
Por isso, encaremos a vida com optimismo e a sorrir

A vida é tudo o que quisermos que ela deva ser
É como um poema que para o ser deverá conter
Sentimentos expressos porque... poesia é sentir..

João Brito Sousa

domingo, 16 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.16


UM POEMA PARA TODOS...


Está na hora de escrever um poema para todos...
E dizer coisas que sinto serem necessárias dizer!
Canalizar tudo melhor do que se gasta a rodos...
Em actividades mais úteis... para todos satisfazer..

Parece matéria simples de colocar em acção... será?...
Os patrões querendo .. sim. Criar para todos trabalho
É o único caminho ... e é aqui que o Mundo deverá
Preparar as coisas não ficando ninguém fora do baralho.

Trabalhar... é indubitavelmente o caminho, a luz...
A forma correcta de funcionarmos... já disse Jesus.
Por isso .. meus amigos ..o. trabalho é um direito!

O Mundo inteiro terá a obrigação de proporcionar
Condições mínimas para que possamos trabalhar
E encontrarmos na vida motivação e proveito!...

João Brito Sousa.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

POESIA

POTO, 2007.09.12



SONETO


AO JOAQUIM BORREGO


Soube apenas hoje pela crónica do L. Cunha,
Que passas agora a atender por Joaquim!...
Se eu estivesse aí convosco eu é que te punha
O pseudónimo indicado a ti e não era assim..

Frank... tu.... borrego?... quem disse isso... anh!...
Tu és o melhor homem do mundo, podes crer...
E porque sempre te vi com cabelo de pouca lã...
Para pseudónimo ...todos, mas esse não pode ser.

Joaquim... ainda vá que não vá ...é de dançarino...
Coisa que tu foste sempre desde moço pequenino,
E velhaco? Foste?.. não... dizer isso até parece mal...

Então... e porque tenho muita honra em ser teu amigo
Borrego nem pensar... chamar-te por isso não consigo
Acho melhor que sejas o Joaquim Cavalheiro Leal..


João Brito Sousa

POESIA

PORTO, 2007.09.11

A PROSA DA FLORBELA


Não sei se a prosa da Florbela é triste?...
Mas vigorosa é... e autêntica e pura também!....
A gente lê... pensa... medita e não resiste .
A reflectir sobre tudo o que a vida contem ...


Ler Florbela... é sair um pouco de nós....
E procurar a razão certa do nosso sentir....
É esperar, é espreitar é escutar aquela vós
Que anunciará a esperada hora de partir.....

Viver não é parar; é continuamente renascer...
É olhar para dentro de nós para conhecer...
Aquilo que a nossa alma só a nós revela...

Amor e ódio ... alegria, sofrimento... afinal,
O que é a vida.... a felicidade é utopia ou real?
É nesta dúvida que vive a prosa da Florbela......


João Brito Sousa

sábado, 8 de setembro de 2007

POEMA

PORTO, 2007.09.08



A AULA DE HOJE


Quem dá a aula hoje... sou eu... ó meninos!...
Porque eu tenho coisas bonitas para vos dizer ...
Umas... aprendi com vocês quando pequeninos
E outras com alguém que jamais pude esquecer...

Na aula, sabes o que nos valia...ó companheiro!
Não foram só os livros não... aquilo que nos valeu,
Foi termos tido uma professora... amiga primeiro ...
E depois quase mãe ... que tanto carinho nos deu..

E que nos ensinou o que sabia e ainda foi estudar...
Para que pudéssemos com segurança caminhar....
E não sermos conhecidos por insuficiente preparação.

No nosso tempo havia brio, honra e conhecimentos
Ao contrário de hoje onde só temos aborrecimentos
E não temos professores para nos dar a formação...

João Brito Sousa

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

POESIA

PORTO, 2007.09.06


A VITÓRIA

As pessoas daqui entendem a vitória!...
A qualquer preço; só interessa ganhar.
Seja com uma exibição de má memória
Ou jogando com a vontade de triunfar...

Devemos ser justos na apreciação!
Porque nos doem as coisas viciadas,
Vejemos as coisas à luz da razão...
Deixemos de lado as coisas erradas.

Se for justa e clara a vitória sabe bem!...
Se não o for prejudica sempre alguém...
E não é isso que afinal... o que se quer...

O importante é clareza e honestidade!...
Que a vitória se baeie na verdade,
E não naquilo que se tem visto fazer....


João Brito Sousa


João Brito Sousa

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

AO ARQUITECTO HERMÍNIO

AO ARQUITECTO

A Hermínio Oliveira


Com os fatos e sapatos sempre a rigor
Todo ele era requinte, elegância e fascínio...
O laço azul, dava-lhe o ar de professor,
De que se orgulhava tanto o Prof. Hermínio.

Imponente, sóbrio vertical e duro...
O arquitecto era um homem respeitado,
Culto, intelectual e com argumento seguro
Era por todos um homem admirado!...

Vais-te embora ó arquitecto.. está na hora...
Deixa lá ... um dia iremos todos daqui para fora
È uma questão de espaço, já não temos lugar...

Mas toma nota ó Hermínio, tu vais mas deixaste
À cidade o grande espólio do que nos ensinaste
Por isso, um lugar eterno para ti vamos reservar


João Brito Sousa

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

POESIA

Porto, 2007.09.05

NÃO TENHO A CERTEZA...


Será que esta porra da humanidade vai melhorar?...
Os indicadores são maus e falo só dos disponíveis....
E não vendo nada nem ninguém para os contrariar
Receio que se venham a atingir os piores níveis !...

A vida está aí na rua a saltitar continuando a exigir
Que a alimentemos a ela e ainda as suas exigências!...
Mas para que isso aconteça terei de lhe falar e pedir
Trabalho para desenvolver as minhas competências..

Isso para todos não há... e é aí que está o problema!
Não há que hesitar, assumamos que é este o dilema
Como ouvi à pouco dizer na TV a Madre Teresa.

Se DEUS acha que não podemos ficar todos ocupados...
Então, do mal o menos, far-nos-ia todos remediados
Mas era bom de mais, mas não tenho disso a certeza.


João Brito Sousa
.

NÃO TENHO A CERTEZA

Porto, 2007.09.05

NÃO TENHO A CERTEZA...


Será que esta porra da humanidade vai melhorar?...
Os indicadores são maus e falo só dos disponíveis....
E não vendo nada nem ninguém para os contrariar
Receio que se venham a atingir os piores níveis !...

A vida está aí na rua a saltitar continuando a exigir
Que a alimentemos a ela e ainda as suas exigências!...
Mas para que isso aconteça terei de lhe falar e pedir
Trabalho para desenvolver as minhas competências..

Isso para todos não há... e é aí que está o problema!
Não há que hesitar, assumamos que é este o dilema
Como ouvi à pouco dizer na TV a Madre Teresa.

Se DEUS acha que não... como estaremos ocupados?...
Então, do mal o menos, far-nos-ia todos remediados
Mas era bom de mais e não. ... não tenho a certeza.


João Brito Sousa

SEMPRE A SORIR

PORTO, 2007.09.04


SEMPRE A SORRIR ...

Um princípio elementar para vencer a vida
É encará-la de frente... vai dar tudo certo!
Mas com confiança e não de atitude fingida...
Depois é pôr tudo a andar... e o olho aberto...

Se fizeres assim terás estrada para andar...
E só terás de te convencer a ti que sim...
E trazer um sorriso para te acompanhar
E deixar fluir...que é melhor para ti assim...

E quando os dias caem e amor não chega
Sorri igual... não desiludas essa alma cega
O amor quando é amor não deixa mentir...

Põe amor em tudo o que fazes na vida
Vais ver que levas tudo e todos de vencida
E vive alegremente e sempre a sorrir!...


João Brito Sousa

terça-feira, 4 de setembro de 2007

SONETO

PORTO, 2007.09.04


ÀS COSTAS DO MARRECO.



De um camarada marreco (perdoa-me amigo!...)
Que é inteligente e conhece muito bem a vida.
(Peço perdão sincero se aqui invoco o teu castigo)
Vou contar uma história honrada com ele ocorrida.

Uma tarde... um da terra perguntou-lhe a brincar....
Ó camarada ...levas-me às costas ... até à cidade?
Às costas não te levo porque assim não poderia andar
Mas levava-te de arreata com todo o à vontade...

E concluí que a resposta do que como burro foi tido
Alterou as regras do jogo deixando o adversário batido
Que ficou no seu canto arrasado e de semblante seco...

Por isso, eu considero que a rapidez no raciocínio
È uma boa arma para se atacar logo de início
Deixando o adversário como o inimigo do marreco.



João Brito Sousa

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

PENSO... LOGO EXISTES

PORTO, 2007.09.03

PENSO ... LOGO EXISTES.


Cheguei, estou por aqui e por aqui ando...
Nesta terra que escolhi para viver!...
Uns dias passo-os rindo outros cantando
Mas não fui obrigado; estou por querer.

Em qualquer lugar temos de estar...
Por isso, façamos então por estar bem...
Num lado qualquer vamos ter de acabar
Mas façamos para ser felizes também...

Faz o que tens a fazer que está tudo feito
Tudo foi estudado e orçamentado a preceito
E depois de estar tudo feito vê se resistes.

E não partas sem dizer ... não é simpático!
Vê a vida pelo lado mais belo e mais prático
Porque se eu penso... é que logo existes. ..


JOÃO BRITO SOUSA

sábado, 1 de setembro de 2007

FADO DE AGOSTO

PORTO, 2007.08.31


FADO DE AGOSTO


Fado.... Palavra mágica para quem aprecia
Uma boa mensagem imbuída em boa voz...
Ouve-se a história com interesse e simpatia
E sente-se bem a felicidade dentro de nós.

Fado... é canção que nos vem tranquilizar
E traz-nos ideias de outros casos vividos!...
E o fado de Agosto cujo mês está a terminar
É o que nos deixa a nós mais enriquecidos...

É a hora da seara na herdade sem fim...
E tu meu amor, vens para o pé de mim
E assim preparamos o futuro com gosto

A brisa vem e as tardes caem no horizonte
O trabalho findou e juntos vamos à fonte
E trocamos um beijo à hora do sol-posto.

João Brito Sousa

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

A HABITAÇÃO DELE

PORTO, 2007.08.30

A HABITAÇÃO DELE...

Em frente à casa onde vivo, há... em terra batida,
Um largo.... onde “residem” automóveis ali deixados
Pelos proprietários que ali os abandonaram na ida
Utilizando-os no regresso a casa por já cansados.

Mas todos estes que se deslocam e deixam o carro aí
Têm a sua habitação própria para onde vão agora.!...
Mas no Largo há uma viatura que está sempre por ali
E serve de residência a um trabalhador que lá mora

Uns têm tudo e outros ... mas isto funciona assim
E a sociedade nada faz quer a coisa seja boa ou ruim
Cada um que se desenrasque e deixe tudo até a pele..

E se desse trabalho não se vir o resultado esperado
Só temos um caminho a seguir é trabalhar dobrado
Como faz o trabalhador do carro e habita nele...

João Brito Sousa

MELHOR

PORTO, 2007.08.30


MELHOR


Se encontrares alguém parado na estrada...
Talvez esteja procurando o seu caminho.
Não te interrogues e nem sequer digas nada
Deixa estar... ele resolverá o assunto sozinho!

Às vezes é preciso deixá-los a pensar e a sós
Dar tudo para quê? ... o que é que te deram a ti?
Aqueles que mais te deram foram os teus avós
Mas esses infelizmente já não se passeiam aqui.

Ò meu camarada ó meu amigo.... ó campeão
Não te deixes invadir pela incerteza da razão
A caminhada esta feita e abordá-la é pior...

Tudo se resolverá a bem... pensa bem nisto
Faz como eu, que, mesmo mal, nunca desisto
E acredito que proximamente virá algo melhor...


João Brito Sousa

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

POEMA

O TAMANHO DA VIDA

A minha dúvida é essa; a vida terá comprimento?...
Altura e peso.... E será susceptível de medição?...
Se não tiver isso ao menos tem sofrimento?...
È esta problema que trago na palma da minha mão.

Tanta gente célebre sobre isso já se interrogou.
Tantas congeminações se fizeram... interrogações...
Mas da vida nem sabes como é que ela começou...
Como é que hás-de saber agora acerca de medições.

É maior do que aquilo que possas imaginar...
(Apenas como exemplo, podes ver a força do mar)
Mas deita-te na cama, pensa e vê lá se consegues.

Mas vai preparado para não desistires à primeira
Leva toda a vontade que armazenaste na vida inteira
E se chegares a alguma evidência não nos negues.


João Brito Sousa

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

UMA BOA SEMANA

PORTO, 2007.08.27


UMA BOA SEMANA


Para aqueles que me visitam e lêem... eu quero!...
(Se é que acham piada a isto que aqui escrevo e digo...)
Que tenham uma boa semana... e neste voto sincero,
Vai toda a minha amizade e qualidade de bom amigo.

AMIGO, é a palavra que eu amo; é a minha preferida.
Nada é melhor do que ter amigos e ser um bom amigo.
Isto faz sentido a tudo, ouviram?... até à própria vida
Sem amigos nada tem sabor e nem venham ter comigo....

Portanto, fiquem todos, mas todos, a saber desde já
Que é esta a minha filosofia de vida...e melhor não há
Com os amigos eu tenho toda a estrada para andar!..

Por isso, eu desejo a toda a malta que pense bem
Antes de se fazer ao caminho, só ou com alguém ...
Que assuma a sua atitude honradamente sem vacilar.

João Brito Sousa

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

CARRETILHAS

Ao LUÍS CUNHA,


A propósito do teu texto colocado no blog ”A DEFESA DE FARO” com o título “CARRETILHAS” , termo que não conhecia, direi que efectivamente só conheci dessas brincadeiras, talvez estúpidas, as bechininas e as bombas, que eram bastante perigosas, pois houve muita rapaziada que ficou com os dedos das mão em muito mau estado, por falta de habilidade no manejo das ditas.

Aconteceu-me isso a mim, dei mecha na bomba larguei-a antes de tempo, joguei-a para fogueira, a bomba não rebentou.... fui buscá-la de novo e ela... pum... mas ainda consegui largá-la a tempo.

Bombas e bechininas de S. João nunca mais... jurei a mim mesmo.


CARRETILHAS, BOMBAS E BECHININAS


Essa coisa da “carretilha” ou pistolas de fogo
Que expeliam jactos faiscantes que desenhavam
Caprichosas figuras luminosas nesse jogo
Jogado entre os carretilheiros que as largavam

Confesso não saber o que são nem as conhecer,
Só conheci as becheninas e as bombas de S. João.
Que largávamos à fogueira e desatavam a correr
E as bombas largavamo-las antes de rebentar na mão.

És tu Luís que dizes que as ditas eram empunhadas
Por manipuladores que as jogavam naquelas noitadas
Onde desenhavam caprichosas figuras luminosas...

E dizes ainda que no barrocal algarvio havia
Combates de carretilhas até quase ao romper do dia
O que tornava aquelas noites mais saborosas.

João Brito Sousa

domingo, 19 de agosto de 2007

O DOMINGO NA PRAIA DA ALTURA

PORTO, 2007.08.19


AQUI É SEMPRE DOMINGO...


Na Praia da ALTURA... dizes tu que é assim...
Sempre domingo... sempre dia de descanso...
E eu, que só trabalhando sinto dentro de mim
A vida... porque só assim é que nunca me canso.

È que, no meu fraco entendimento, o trabalho..
Pede descanso e que este o reponha da fadiga.
E eu, se a alcanço fico ali desperto como um alho
Para que a vida em toda a plenitude prossiga.

Descansar é não termos nenhum compromisso?...
Ok. Mas o que é que o médico te dirá sobre isso?...
Se calhar diz-te: mexa-se já daqui para fora!...

Camarada Silva, como eu tão bem te entendo...
A vida são dois dias , vamos comendo e bebendo
E descansando como o temos feito até agora..


João Brito Sousa

CULTURA E INVESTIGAÇÃO

PORTO, 2007.08.19

À minha mulher ELISABETE

CULTURA E INVESTIGAÇÃO

O blog “LuardeJaneiro” é um espaço da cultura
Que recomendamos vivamente a passagem por lá...
Mesmo aquelas pessoas que não gostam nada da leitura
Devem-no fazer porque o blog é do melhor que há.

História, literatura e outros temas de investigação,
São ali tratados de forma exaustiva e cuidada...
E a autora do espaço põe neles grande dedicação
Porque se não fosse assim o trabalho não valeria nada..

Ela reparte com os outros um pouco da sua luta diária
Porque entende que a vida só vale se for solidária
E é também nesse contexto especial que eu a admiro...

E peço-te que continues... porque assim a tua existência
Está plenamente justificada na tua exigente consciência
E acredita que a essa tua linha de actuação eu adiro...

João Brito Sousa

sábado, 18 de agosto de 2007

A VIDA E RAUL BRANDÃO

(Os homens da Presença , Aquilino... Raul Brandaõ.)

COMENTÁRIO DO CAMARADA ARNALDO SILVA
transformado em post
Recebi de um velho amigo, o seguinte texto:

Amigo Brito,
Folgo em verificar que a "rentrée" nestas andanças das coisas da Literatura e suas publicações no Blog vem retomando o ritmo, a intensidade e a qualidade que se vinha desfiando até à partida para férias, presenteando-nos com temas de qualidade e interesse irrefutáveis.
Estamos aí, contigo. Disponíveis para receber e comentar. E para demonstrar ao Raul Brandão que a vida não tem que ser necessariamente e não o é, em definitivo, um acto religioso e muito menos é um acto estúpido e inútil. A vida é simplesmente a vida!

E cada um de nós tem uma vida. Própria. Pessoal. Distinta de todas as outras vidas de todos os outros viventes.

Dizer que a vida é um acto estúpido e inútil apenas porque se sabe de antemão que ela não é eterna é no mínimo característico de um ser que não aprendeu a viver.

A vida vive-se numa permanente e renovada corrente de sentimentos. É na qualidade desses sentimentos que reside a utilidade e a qualidade da vida.

Esqueça-se o pessimismo de Raul Brandão!
Viva-se a vida! Por ela, com ela e para ela! Sempre!
Arnaldo silva
Felizmente reformado

O MEU COMENTÁRIO

O camarada Arnaldo Silva, afilhado de casamento, colega de curso, de quarto alugado no Sacramento à Lapa e amigo firme entre outros atributos, leva vantagem sobre todos nós outros, que andamos por aqui a arranjar desculpas pela suposta ingratidão da vida, simplesmente porque o Arnaldo Silva gosta e sobretudo sempre gostou da vida.

Posso dizer, porque constatei isso durante anos, que o Silva é um apaixonado da vida e apaixonado pela vida.

Felizmente que tem uma vida boa, quero dizer, tem a vida que quis ter e funciona dentro dela como peixe na água. E por esta ordem de ideias é um acérrimo defensor da vida. Aliás, sempre foi...

Mas, e perguntar-se-à? E se as coisas não tivessem corrido tão bem assim ao camarada Silva, como seria a sua abordagem à vida?...

Por exemplo, se tivesse tido o azar que teve um amigo comum que, após um acidente de viação, perdeu a esposa jovem ainda e levou para uma cadeira de rodas, totalmente inoperativo, um filho de dez anos, que sobreviveu até aos trinta, sempre na condição de dependente?...

È claro que o acidente, também faz parte da vida. Mas depois do acidente, que veio provocar desajustamentos profundos no quotidiano, poderá continuar-se a ter pela vida a mesma consideração, apego e amor de outrora?...

A vida não é possuída de um comportamento linear; tem oscilações e por vezes graves e injustas. A reparação do acidente muitas vezes não se faz e daqui pode surgir o desamor à vida.

E poder-se-à ter amor e consideração por uma situação injusta?

Raul BRANDÃO, que eu particularmente aprecio, no seu texto “BALANÇO À VIDA”, diz efectivamente que “Ou a vida é um acto religioso- ou um acto estúpido e inútil”

Mas depois continua com este naco de prosa fantástico: “Considero os meses mais felizes da minha vida aqueles em que eu e a minha mulher fomos viver para uma aldeia remota. Ainda hoje me penetra a solidão perfumada dos montes. A casa não tinha vidros e à noite o silêncio doirado de estrelas entrava pelas janelas e desabava sobre nós... Há horas em que as coisas nos contemplam e estão por um fio a comunicar connosco. Às vezes é um nada, um momento de êxtase em que distintamente ouvimos os passos da vida caminhando. O homem sozinho está mais perto de Deus e das coisas eternas. Sabe-lhe melhor a vida; compreende melhor a morte. Um pormenor que o interesse, entranha-se-lhe na alma para sempre, como um perfume que nunca mais se esvai... Ainda este ano o MAIO foi tão quente que toda a noite se lavrou ao luar”...

Quem escreve isto e desta maneira, tem de, forçosamente amar a vida...

Como o Arnaldo Silva e eu e mais uns milhares... a amamos.

João Brito Sousa

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

ESPERA POR MIM

PORTO, 2007.08.19

ESPERA POR MIM


Não gostaste do que eu disse
Pensaste logo mal de mim
Mas na vida
não deve ser assim...

Se eu ao menos conseguisse
Fazer-te ver que na relação
Não é só um que tem razão...
Era excepcional.
Por isso
não leves a mal.

Espera por mim...
Que na vida é mesmo assim,

Amigos em primeiro lugar
È o que temos de pensar
Em ser...
Porque só assim podes crer
Aconteça o que acontecer
Será sempre bom
para ti e para mim

Espera por mim
Que a vida deverá ser assim ...

João Brito Sousa

O SENHOR LOPES

O SENHOR LOPES


Trabalho népia... nunca vi o Lopes fazer nenhum!...
Chega, cumprimenta com um bom dia na manhã serena
E vai ver do jornal; de lá do fundo vejo-o vir com um
E lá se senta e diz entretanto para a patroa, a D. Mena

É um pingo D. Mena diz ele já de jornal na mão..
E segreda-me: isto é um vício ler o jornal de graça.
Olha em redor e conta os fregueses que lá estão
E diz – me que já me dá o jornal porque sou boa praça.

E é pelo empresário Lopes que não paga para ler
E pelos outros todos que fazem igualmente por ser
Iguais ao Lopes porque o jornal não querem comprar...

Que está justificado a crise na bolsa de cada um
(Dizem que ano igual a este não virá mais nenhum)
Mas, enquanto houver estrada é para continuar


João Brito Sousa

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

O PASTOR DAS CASAS MORTAS

Porto, 2007.08.16

O Pastor das Casas Mortas de
DANIEL DE SÁ chegou hoje.


O PASTOR DAS CASAS MORTAS


É uma obra de um autor português e dos melhores
Açoriano autêntico e professor primário como eu.
Que conta a história passada numa aldeia de pastores
Onde um deles contra o despovoamento se bateu...


MANUEL CORDOVÃO de seu nome, anotava
No seu caderno diário as degradações das casas,
E os enormes prejuízos que para a aldeia resultava
Dessa prática constante dos que batiam as asas

Não emigrem todos... não nos deixem por favor...
Há na vida, sempre, uma hora certa para o amor
E é quando se entra em casa e se fecham as portas.

Entro eu, o patrão, depois a esposa e as filhas
Para vivermos em sossego em todas estas ilhas
Era isto o que queria o pastor das casas mortas

João Brito Sousa

CIDADE DO PORTO

A CIDADE DO PORTO

É aqui que vivo agora e é aqui que leio e escrevo!...
É aqui que passo os dias alegremente....observando
A história das ruas antigas sobre as quais me atrevo
A ler o seu passado enquanto nelas vou passeando...

Ruas com o vestígio de grandes unidades industriais
De Bancos, de Seguradoras, de Comércio e de vários!...
E é esta a grande cidade que antigamente foi das tais
Que nunca esqueceu a nobre função dos seus operários.

Cidade liberal, honrada, nobre democrática e séria...
Que de ninguém recebeu lições acerca de tal matéria
E que se impôs ao Mundo pela sua hospitalidade....

E está preparada para a luta quando amanhece
E fala mal do poder porque este não reconhece
Nela a grandiosidade de uma autêntica cidade ...

João Brito Sousa

BOAS FÉRIAS

BOAS FÉRIAS


Para todos os bloguistas... mas em especial
Para o A. Contreiras lá do APCGORJEIOS.
Para que venha de férias com a vontade total
De melhorar o seu blog por todos os meios.

Porque é já um grande espaço da cultura
Onde a informação é tratada com rigor.
Coloca muito bem os assuntos e não mistura
Os que não sabe com os que sabe de cor.

É assim este excelente espaço dos Gorjões
Onde se colocam bons artigos e opiniões
Que são publicadas e colocados à disposição

De todos aqueles que por isto se interessam
Que gostam de discutir ideias e participam
Na discussão de todos os assuntos da região.


João Brito Sousa

AOS ALENTEJANOS

AOS ALENTEJANOS

Todos eles são homens de paz e sabedoria.
Homens justos, homens de bem e competentes!...
Só eles sabem quanto é grande essa alegria
De produzir para dar de comer a toda a gente...

É o Alentejo que produz e alimenta a malta !...
É o alentejano que canta no rancho como o rouxinol.
É ali que se vê o que é que o País ainda tem falta.
Se é preciso trablhar ou não do nascer ao por do Sol.

Velho alentejo das ovelhas e também dos cantores
Digam lá se é preciso ir à CEE buscar mais pastores
Ou se os que temos já é suficiente para guardar o gado?..

Não queremos que vos falte nada ó povo dum cabrão
Sem ofensa e à memória de todos os que já lá estão
Daqui vai, por toda a ajuda que me deram o meu obrigado...

João Brito Sousa

NA BIBLIOTECA ALMEIDA GARRETT

NA BIBLIOTECA


Consulto livros... e escrevo no computador...
E quando me apetece vou-me embora.
Foi este o meu terreno desde professor...
Por isso gosto daquilo que faço agora.

Descontraio-me e resolvo os problemas
Que surgem na minha vida quotidiana.
E assim torno as tardes mais amenas
E quando sei chegou o fim de semana.

E é aí que tenho a companhia dos estudantes
Que me fazem lembrar como eu era antes
E como difícil a minha vida no passado...

E é assim que passo o tempo aqui na cidade
Sem sobressaltos o que é bom para a minha idade
Porque se aproxima a tal hora de estar tudo acabado.

João Brito Sousa

TERRAS DE EXÍLIO

TERRA DE EXÍLIO

Recuso-me a ser um exilado nesta Terra!....
Quero estar nela porque é nela que quero estar...
E todos os dias e horas são para dela desfrutar
Do mesmo prazer que teria se subisse a serra....

Onde uma vez lá chegado e o cansaço vencido...
Poderia admirar tudo no silêncio da tarde amena.
E concluir então que a minha alma não seria pequena
Por ter a possibilidade de saborear do prazer obtido.

A vida não é outra coisa que não isto: saborear!...
É nesse pequeno pormenor que nos devemos apoiar,
E deixar para trás todas essas coisas das imitações...

Horas só imitam horas... se nós a isso nos dispusermos,
E os dias, só dias e os anos só anos só se nós quisermos
Mas penso que por aí não.... daí só vêm desilusões....

João Brito Sousa.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

UM SONETO PARA OS GORJÕES

PORTO, 2007.08.15

Para o APCGORJEIOS

Do amigo ADOLFO PINTO CONTREIRAS.

BOAS FÉRIAS


Para todos os bloguistas... mas em especial
Para o A. Contreiras lá do APCGORJEIOS.
Para que venha de férias com a vontade total
De melhorar o seu blog por todos os meios.

Porque é já um grande espaço da cultura
Onde a informação é tratada com rigor.
Coloca muito bem os assuntos e não mistura
Os que não sabe com os que sabe de cor.

É assim este excelente espaço dos Gorjões
Onde se colocam bons artigos e opiniões
Que são publicadas e colocados à disposição


De todos aqueles que por isto se interessam
Que gostam de discutir ideias e participam
Na discussão de todos os assuntos da região.


João Brito Sousa

terça-feira, 31 de julho de 2007

AO AMIGO ZÉ DA COVA (lá dos Moinhos)

Biblioteca Almeida Garrett, 2007. 07. 31

Ao meu amigo JOSÉ da COVA lá dos MOINHOS.

POESIA PARA UM AMIGO

Conhecemo-nos há tantos anos ó velho amigo!
Tantos que já te nasceram três filhos, vê lá...
E o tempo passou e não estive tanto contigo
Como gostaria ... mas amigo como tu não há.

É a ti ó Zé da Cova... a quem aqui me refiro
Tu que emigraste como os outros igualmente
E é aqui nestes versos, meu velho, que te insiro
Como o homem e amigo que trago na mente.

No Inverno eras tu que lá ias matar o animal...
Ia a malta toda mas tu é que tinhas o punhal....
Que cravavas no peito do bicho até ao coração.

E como tudo para o porco acabava rapidamente
Depois de uns grunhidos caía suavemente
Enquanto tu davas por cumprida a missão...


João Brito Sousa

segunda-feira, 30 de julho de 2007

A TEORIA DO CONHECIMENTO

A TEORIA DO CONHECIMENTO.

Estava, com outros, na esplanada do café Aliança ...
E chega um de barba de mais ou menos da minha idade
Que não conheci logo nem com ele tinha confiança
Mas no passado tinha feito com ele uma boa amizade.

Era o Zé Maria Oliveira do Liceu, o que pintava
E logo depressa me identifiquei e disse quem era.
Daí para a frente foi fácil falar com o Zé que começava
Já a falar da Teoria do Conhecimento como uma fera...

Velha malta, amigos desse tempo que já passou...
Do tempo do Merdock, o cão por quem a cidade chorou
Criemos uma tertúlia para nosso engrandecimento...

E aí discutamos a Arte, a Filosofia e a Literatura
E as mil maneiras de se vencer nesta vida dura...
Por exemplo, através da Teoria do Conhecimento.

João Brito Sousa.

VELHA AMIZADE.

FARO, 2007.07.26


Para o Joaquim Padeiro, velho amigo
que não o vejo há muito tempo.



EU, O VIEGAS E O ARNALDO SILVA.


Fomos os três almoçar ao restaurante da Doca
Aquele cujo boss é amigo do Joaquim Padeiro.
Comemos bem mas levámos cá uma coça,
Pagámos sim mas ficámos logo ali sem dinheiro.

Valeu sobretudo pelos “recuerdos” de outrora
E pela sã camaradagem em todos os momentos...
Éramos, afinal, três os amigos ali reunidos agora
Para conviver e recordar... nada de lamentos....

A vida continua e amanhã teremos mais almoços...
Como hoje onde se recordaram tempos de moços
Haja saúde é o que se deseja para esta juventude...

Que vem reunindo sempre, de perto ou à distância
Não lhe faltando para isso nem vontade nem ânsia
De estar presente como eu estive sempre que pude.

João Brito Sousa

terça-feira, 24 de julho de 2007

À ELIZABETE.

SÍTIO DA AREIA, 2007.07.24


Para a minha mulher ELIZABETE.


FOI UM MOMENTO MÁGICO


Quando eu te disse aló no telefone...
E tu disseste sim, estou .. sim.... o que é....
A princípio parecias-me um ciclone
Mas depois foste bastante simpática até...

E foste a mulher firme e determinada...
Que expuseste as tuas razões com rigor.
E hoje entre nós, de mal, não existe nada
Porque só tem cabimento existir amor.

O nosso dia a dia será com um ramo de flores
Onde haja felicidade de todas as cores
Onde o dia seja todo ele belo e não trágico.

Como esse momento de encanto que vivemos
Que nós a nós dois dissemos e prometemos
Ser felizes; esse foi um momento mágico.


João Brito Sousa

NO ME HAY SENTIDO BIEN

BIBLIOTECA DE FARO, 2007.07.20


NÃO ME SINTO BEM...

Não sei o que tenho... talvez ansiedade!...
Mas de quê... se não há razão para tal.
Só se for do vento que faz pela cidade
Ou do ar condicionado que me faz mal.

Já hà dois dias me deu coisa igual...
Mas agora ya me sinto bastante bien.
Realmente no lo say que fuera tal
La vida tienne destas cosas tambien.

Te prepara que un dia tudo termina ...
Sin esperares te quedas en la esquina
E todo se foi y todo está terminado.

Se estás doente, calma, la vida es asi ...
Piensa en coisas que te agradem a ti
Y vive la vida con todo o agrado.

João Brito Sousa

quarta-feira, 18 de julho de 2007

AO ZÉ GRAÇA DOS MOINHOS.

SÍTIO DA AREIA, 2007.07.18

POETANDO



AO ZÉ GRAÇA.


VELHO AMIGO ZÉ GRAÇA.


Conheci os AVÓS, conheci o PAI e conheço o Zé...
Gente de trabalho que subiu a corda a pulso na vida...
Quando nos encontramos mostra­-me como um amigo é
Para, escuta e olha... abraça-me, e diz-me de seguida.


Velho amigo João ... enteado do Ti Manuel Leal
Professor de crianças e sempre.... sempre amigo da malta!
Safaste-te da agricultura; essa desgraçada que vai tão mal
Venceste na vida... o resto não interessa nem faz falta...


Campeão vencedor foste tu mais do que eu ó Zé Graça ! ...
És tu que criaste muitos postos de trabalho nesta praça...
Eu fui apenas um trabalhador dependente e nada mais.

Tu pertences aquela família respeitada e de poder
Ganho à custa do trabalho e sobretudo do muito querer
O lema de gente honrada como foram teus Avós e Pais


João Brito Sousa

ALMOÇO

FARO, 2007.07.16

RESTAURANTE RUAH....


FUI ALMOÇAR

Com o Xico Contreiras e o meu cunhado
No RUAH, que fica ao pé da loja do Xico.
E depois apareceram lá mais um punhado
De amigos que ainda não levaram sumiço....

Reinaldo Tarreta à cabeça, homem honrado...
Mais outros, como o Ervilha e o Engº JoãoRita
A festa vai andar; o Reinaldo já está reformado
E com ele não há nenhum campeão que compita...

Um amigo é como um irmão ou talvez mais...
São amizades diferentes mas ambas reais...
Por isso eu quero ter amigos de carne e osso.

Amanhã vou almoçar com as primas a Quarteira.
Sardinha assada com pimentos e oregãos à maneira,
Mas com o Xico Contreiras é sempre aquele almoço...

João Brito Sousa

sábado, 14 de julho de 2007

AO ALBERTINO BOTA

SÍTIO DA AREIA, 2007.07.14

Ao Albertino Bota.


POETANDO


Hoje tive a grata satisfação de estar à mesa
Com um dos Botas que só conhecia de ouvido.
E o que digo a seguir di-lo com a franqueza
Que diria um homem respeitado e esclarecido....

Não quer dizer que eu o seja mas falar do Bota
Exige grandes conhecimentos em psicologia.
Porque o Bota tem uma presença onde se nota
A simplicidade, a coerência e a sabedoria.

E é isto que evidencio num camarada...
Seja ele de posses ou não; não interessa nada
O que interessa acima de tudo é a honradez...

E pareceu-me que este Bota tem tudo isso
Em dose elevada e deixo aqui o compromisso
De o estudar melhor a próxima vez.



João Brito Sousa

terça-feira, 10 de julho de 2007

AO AUGUSTO MORENO.

MONTENEGRO, 2007.07.10

PARA O AMIGO AUGUSTO


Estou no Montenegro à procura
De um querido amigo de outrora.
Sinto que a amizade por ele perdura
Por isso o estou procurando agora...


Velho amigo que andas por aqui...
No Montenegro... no Caça e Pesca !
Hoje cheguei tarde e já não te vi
Ó camarada foste dormir a sesta.


Augusto.... deixo-te abraço grande
E crê que ande eu por onde ande
Não te querendo fazer favores...

Dos meus amigos de estimação
Digo-o com toda a dedicação
Estarás sempre entre os maiores.

João Brito Sousa

sexta-feira, 29 de junho de 2007

AOS SABINOS

PORTO, 2007.06.29


AOS SABINOS

Conheci o Pai e os dois filhos que já se foram...
E foi alguém os levou não se sabe para onde.!
Resta saber se foi sorte ou azar o que tiveram
Pois da vida não sabemos quando temos avonde.

Dos três... conheci melhor o filho mais novo
Era o Toino o velho amigo, o campeão!...
Disseram-me que tinha artes de curar o povo
E que a força vinha das duas ou de uma só mão.

E ainda recordo o irmão mais velho e o Pai
Um era do Banco e o outro grande poeta me sai
Portanto, gente que merecia estar ainda viva ...

Mas que fazer perante tamanha injustiça...
Alguém que os encontrou num dia sem preguiça
E meteu mãos à obra de forma proibitiva...

João Brito Sousa..

AO MEU PRIMO SEBASTIÃO DE BRITO.

Era bom aluno na Primária e continuou a estudar
Ingressando na Escola da cidade, primeiro no curso diurno.
Mas ao que parece não se deu bem; teve que mudar
E acabou por desistir andava a meio do curso nocturno.

Era esperto, desenhava bem e tinha gosto no que fazia
E descobriu que o seu lugar não seria nos BRACIAIS,
Mas sim , lá longe, afinal para onde toda a gente ia...
Que nesse tempo eram as Franças ou outros Países mais.

E o nosso parente abalou sem que se desse por isso...
Foi a salto e levava uma bolsa com pão chouriço
Legalizou-se lá, fez fortuna e regressou à suas origens.

Onde aufere rendimentos da reforma de lá e do trabalho
E mostrou às pessoas que era esperto como um alho
E vive do que lhe dá o campo e preserva os seus bens.

João Brito Sousa

quinta-feira, 28 de junho de 2007

GRATIDÃO A FARO.

GRATIDÃO

Como eu tenho uma dívida contigo!...
Ó cidade que me fizeste homem.
Por isso eu serei sempre teu amigo
E tenho por ti grande respeito também.

Foi aí que comecei a subir os degraus
Que me levaram ao lugar a que cheguei.
Tive aí contigo dias bons e dias maus
Mas lá no fundo fui eu que ganhei.

Com os conhecimentos que aí obtive
Voltei de novo à ESCOLA onde tive
O responsável papel de professor ...

Entrei na cidade para aprender e estudar
Mas agora sou eu que vou ensinar
Depois de aprovado nos exames sem favor.

João Brito Sousa

ALÓ SANTA BÁRBARA DE NEXE.

OS FILHOS DA TI ERMELINDA

São três moços os filhos da Ti Ermelinda
O António, o Xico e o Zé (ou o Bidéia)
Estão jovens mas o Xico já está na terra linda
Que se não sabem onde é fazem uma ideia...

Tudo gente trabalhadora e honrada
Gente amiga e séria claro está...
O António era bom para andar à porrada.
E neste momento vive com a filha no Canadá.

Resta o Zé Barbara ou o Bideia
Que vai a Santa Bárbara volta e meia
Ver a casa onde morou com a Mãe e o Pai...

E depois volta para casa; pois na rua não fica .
E vem até Vilamoura onde tem casa de gente rica
E onde passa o tempo e donde raramente sai.

João Brito Sousa

O TEMPO

O TEMPO...

Usa-se.. consome-se ... gasta-se ou utiliza-se.
É algo que muitos não querem perder por nada
Por mim, ando por aí e o tempo realiza-se...
Enquanto eu escrevo até a rima estar esgotada...

Há pessoas para quem o tempo chega e sobra...
E dessa relação com o tempo nasce uma amizade
Que se traduz em conseguir fazer nele toda a obra
Que dê toda a satisfação a essa significativa realidade.

Ter ou não ter tempo eis a questão que se nos coloca
Há alturas em que o tempo desaparece e isso provoca
Um desarranjo total na vida e no respectivo programa

Não vale a pena programar coisas grandes ou pequenas
Quando menos esperas, vem qualquer coisa que apenas
Te dá o direito a obedecer a quem de direito te chama!...


João Brito Sousa

quarta-feira, 27 de junho de 2007

A DISTINÇÃO QUE NÃO RECEBI.

Porto, 2007.06.27


O PRÉMIO QUE NÃO RECEBESTE!....

Acabaste antes do tempo ó BRACADAS...
Mais um pouco e serias também premiado.
Pela equipa dos blogs Sapo, das consagradas
Mas acabaste cedo de mais o teu reinado.

Mas agora está decidido... vais recomeçar...
Fazes um post por dia de boa qualidade
E depois esperas que te venham destacar
Como dos blogs mais bonitos da tua idade.

Mas trabalha... trabalha sempre e não desistas
Vai-te regendo pela tua cabeça e outras pistas
E deixa lá que muita coisa já tu aprendeste...

E vais ser bom... e ainda te vão presentear...
Na vida o que precisamos é de começar...
E vais receber ainda o prémio que não recebeste.

João Brito Sousa

A VENDA DO AMADEU

A VENDA DO AMADEU

Amadeu e esposa... comerciantes de primeira....
Tinham o estabelecimento situado lá em cima,
À direita quando se chega ao cimo da ladeira.
Mas não era um estabelecimento; era uma mina

Ser comerciante é ter bem abertos os olhinhos
E ter em atenção a quem consome ou não ...
E com os clientes beber depois uns copinhos
E é esperar a chegada da fortuna à nossa mão.

Tanto que o Amadeu trabalhou e ganhou
Que de nada lhe valeu o tanto que suou
Pois acabou como todos nós vamos acabar...

Deitados nas tábuas... mas sem dinheiro
Que agora já não vale a pena ser interesseiro
O que éimportante é estar preparado para abalar.

João Brito Sousa

terça-feira, 26 de junho de 2007

O TEXTO DA SOLEDADE

O TEXTO DA SOLEDADE

Foste muito simpática em contar primeiro,
Esse história do Bento Serrenho e do teu Pai..
Que eu desconhecia serem amigos de solteiro
E que cantaram as charolas na Ti Dioga, ai...ai.

Com que então... a Dorinhas e o Joaquim!..
Apaixonaram-se e namoraram sem pressas...
E o que daí resultou não foi nada de ruim,
Apareceram, como tu dizes, três lindas peças...

Essas peças que eu muito admiro e estimo,
Tu e o Diogo caem aqui que nem um mimo
E colaboram neste espaço que já é nosso!....

Para ti, amiga SOLEDADE... muito obrigado
Pelo texto recebido que vai ser publicado...
E é isto que eu vou fazendo enquanto posso.

João Brito Sousa

A MINHA PRIMA GLORINHA