quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

UMA POESIA

Porto, 2008.01.30

UMA POESIA

É o que preciso.... `a noite, de manhã ou à tarde ...
Um poema que me abra os horizontes e me leve!..
Sem poesia na minha vida o meu coração não arde
Está naquela morna quietude que sempre esteve..

É preciso que um barco entre na barra a soluçar...
Que agite... e o patrão diga que alguém não voltou !
Porque tudo é belo mesmo que se morra a chorar
Depois é que se sabe se agora é que tudo começou...

E para que é que é preciso saber.. melhor é nada ...
Só preciso de ti ó poesia.. vem.. vem de abalada
E deixa correr o marfim nada se perderá nesse dia!.

O mundo está em vias de extinção.. está dividido
Se bem que eu me convença que nada está perdido .
Sinto-me à deriva se me faltar o espaço para a poesia..

JOÃO BRITO SOUSA

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

poema

Porto, 2008.01.29

AMIGO

Não metas mais balas no cano e não dispares!...
Não faças ao teu irmão... o que não gostarias...
Que te fizessem a ti .. porque ao não gostares
Contribuirás para o aparecimento de novo dia..

Que terá de vir porque não é com esta atitude
Que se fomentam a fraternidade e solidariedade
Só queremos o homem que com sabedoria mude
Toda esta monstruosa e miserável mentalidade


Porque a guerra nada resolve, não... ó camarada
Pensa bem, se trocares a espingarda pela enxada.
Podes sentir-te mais realizado.. mais homem..

E à tua vós de comando para dar ao gatilho..
Muda-lhe a rota... trata os canhões com a um filho
Sentir-te-às muito mais feliz amando alguém...

João Brito Sousa

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

POEMA

PORTO, 2008.01.28


NÃO HÁ OUTRO DIA

Todos os dias são hoje... não há amanhã...
Não interessa viver amanhã quem o hoje tem
Porque se viver exige corpo são em mente sã
Vivamos o hoje o melhor que nos convem...

Não há futuro.. porque o desconhecemos
Não há nada a não ser o agora presente
E é apenas no silêncio que reconhecemos
Que temos talvez medo de nos sentir gente..

Porque apesar da rota já nos vir traçada
Podemos aceitar a vida ou não aceitar nada
Podemos também fazer o que se não queria!..

Mas a fazer é pensar em fazer agora ..
Com a alma do poeta que escreve e chora
Mas tem que ser hoje .. não há outro dia.

João Brito Sousa

domingo, 27 de janeiro de 2008

POESIA.

E O MUNDO PAROU PARA VER.


Se quiseres saber quem sou.. vem visitar-me!...
Talvez desse encontro a minha musa se inspire
E veja em ti a beleza para numa barca levar-me
Para ficar sempre junto a ti e daqui me retire...

Porque olhando para ti fixando-me no teu olhar
Percebo os teus medos, aspirações e anseios ...
Que brotam do teu desejo e vontade de me amar
E me levam a tentar querer - te por todos os meios

Porque querer-te amar-te... é sairmos daqui!...
E irmos para outro lugar longe donde sempre vivi
Onde haja barcos no mar e campos a florescer!...

E onde a natureza acolha de mãos dadas o amor
Que jurámos um ao outro possuí-lo em vez da dor
Que nos deixou e de felizes o mundo parou para ver.

João Brito Sousa

POESIA.

UM BOM DOMINGO

Para os Costeletas todos em todo o lado
Um domingo com passeio `a beira mar ....
É o ideal depois de se ter bem almoçado,
Dar um passeio a pé para descongestionar.

Mas lembrem-se que temos reservado
Aqui na net para contarmos recordações
Um espaço que precisa ser alimentado
Com historietas recheadas de emoções

Da juventude já ausente mas inesquecível
E do antigamente recordemos o possível
Somos ainda moças e moços endiabrados!...

No 8 de Junho lá estaremos no almoço anual
Em Vilamoura, no Hotel D.Pedro Golf, o ideal
E vamos encontrar todos aqueles marafados...


João Brito Sousa

sábado, 26 de janeiro de 2008

POEMA

Porto, 2008.01.26
A EMOÇÃO DE O DESCOBRIR

Quando estiveres disponível para receber
Toda a minha força que sabes tenho para ti
Nessa hora... nesse momento passas a ser
O elemento perturbador por quem me perdi..

O céu pode ser azul ou não nesse momento
A Lua pode estar apagada e o sol também
Mas se tu existires acabou o meu sofrimento
E haverá luz para mim e para mais alguém..

Luz para todos ... seria o mais desejável
Para nós todos isso seria o mais agradável
Ter luz... era isso o que nos bastava possuir.

O resto far-se-à andando... convictamente
Com a certeza que o amor é um acontecimento
Nobre e resultado da emoção de o descobrir

Jão brito Sousa

POEMA

LUÍS... DEIXASTE-ME MUITO TRISTE

Porque raio te foste embora.. ó meu caro LUÍS!...
Para mim tu eras daqueles que ficarias eternamente...
E tens apenas uma atenuante se foi Deus que quis..
Levar-te, ó amigo tão cedo do convívio da gente!..

Mas devias pedir um adiamento ó Luís Cunha
Porque todas as coisas têm um momento para se fazer...
Recebeste a ordem de Deus e será que Ele dispunha
Para te levar para a outra margem da vida sem nos dizer.

Luís Cunha .foste agora é porque voltarás um dia.
Não tenhas medo de nada caro amigo a morte é ironia
E tu Luís que foste um amigo.. continua... persiste...

Mas não devias ter deixado iludir-te ó camarada...
Às vezes procuramos por nós e não encontramos nada
Mas essa de te ires embora LÚIS, deixou-me triste.

João Brito Sousa

POEMA

QUANDO EU TE VEJO

Na encruzilhada dessas ruas que se cruzam ..
E que te oferecem saídas diversas e talvez derrotas
Onde os meus olhos não desistem e por ti labutam
E tu sabes bem disso porque neles tão bem notas

Que eu quero fazer estes versos para os levar a ti
E ajudar-te a escolher a saída mais acertada
A melhor saída não é a que chora mas a que ri
E é dessa saída que eu quero fazer-me à estrada.

Correr montes e vales... dormir nas eiras ... desnudado
Para que compreendas que de nós dois eu sou o amado
E o resto não conta para nada nesta nossa filosofia...

O que conta é saber se tu queres .. se tu dás .. se tu aceitas
Se queres dormir comigo a noite inteira ou se me rejeitas
Quer digas sim quer digas não.. o amor será sempre poesia.!...


João Brito Sousa

POESIA

DOS QUE HOJE FAZEM ANOS

Dos que hoje fizeram mais um ano...
Conheço o primeiro e o último bem...
Ao Honorato e ao Bartolomeu Caetano
Desejo um dia bom e saúde também.

E aos outros costeletas igualmente desejo
Apesar de não os conhecer....felicidades!..
Se forem mais novos... como eu os invejo
Mas devemos andar aí pelas mesmas idades...

De uma maneira ou de outra um abraço.
De parabéns a todos porque eu também faço
No fim do ano mais um...já sou dos antigos ...

Mas o dia é vosso e nele ninguém se meta
Deixem-me enviar uma saudação costeleta
A todos vocês caros colegas e bons amigos..

João Brito Sousa

sábado, 19 de janeiro de 2008

POEMA

A TODOS OS MEUS AMIGOS

POR ISSO TE CONSIDERO MEU AMIGO

A todos os meus amigos envio um abraço...
De saudação fraterna.. de paz e amizade
Que respeitem a vida e façam como eu faço
Que pretendo vivê-la com qualidade...

Porque eu penso que só assim interessa
Preencher essa vertente da nossa passagem
Porque estou convencido que a vida só começa
Quando deixamos para trás esta paisagem

Onde nem sempre a amizade funcionou e esteve
E ... se sim... às vezes foi numa situação breve
Que conduziu a muitas situações de perigo....

Mas com o amigo DIOGO COSTA SOUSA
A vida é realmente uma outra cousa
Por isso meu caro te considero meu amigo.

João Brito Sousa

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

POESIA

O LUÍS CUNHA MORREU...


Ainda ontem pensava em telefonar-lhe...
Queria saber dele .. no todo e em particular...
Como ia a sua saúde queria perguntar-lhe...
Queria saber se estava em casa ou a passear...

Não o fiz.. errei... mas devia tê-lo feito!...
Porque o Luís gostava daquilo que eu escrevia...
E eu queria ir vê-lo.. mas agora só no leito...
Deitado sempre .. como vou eu esquecer este dia!..

Perdoa-me ó Luís Cunha ... foste tu que me disseste
Que não me conhecias mas que os meus pemas leste
E gostavas .. mesmo desconhecendo quem era eu.....

E só porque ontem eu não fui perguntar por ti.....
Resolveste caro amigo Luís desaparecer daqui
Mas terá sido mesmo o Luís Cunha que morreu.?...


João Brito Sousa

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

POESIA

O ANIVERSÁRIO D VICE

Ó Isabel ... tu estás linda .. não admira....
É que... se os anos passaram por aí
E estás como no 5º ano da Drª Almira
É que o ROGÉRIO tem cuidado bem de ti

Deixo um brinde para ti.... a aniversariante!...
Que contes muitos como geralmente se diz...
E que sejas a mesma mulher daqui em diante
Porque se nota que são um casal muito feliz.

É este o meu grande desejo e voto sincero
Como amigo do casal, é isso, que quero
Nesta margem é o que importa....alguém disse..

Não aos luxos.... felicidade sim e .. bem estar.
É isso o que me ocorre e ao casal manifestar
Toda a minha alegria pelo aniversário da Vice.!..

JOÃO BRITO SOUSA

sábado, 12 de janeiro de 2008

POEMA A UM AVÓ

MAIS UMA VEZ AVÔ


E questionas tu ó Daniel... acaso as penas do amor...
Viessem antes do gozo ninguém amaria nunca!
Talvez fosse... mas de certeza a vida não teria a cor
Nem a força que tem .. talvez fosse uma espelunca!...

Repara em ti agora amigo...mais uma vez avô!...
Foste tu o causador dessa força nova que veio.
E estamos eu e tu, em plano igual; avô também sou...
E queria dizer-te amigo que não deves ter receio

Nem do dia de hoje nem do que há-de vir amanhã...
Porque todos os dias deixas a honra da tua mente sã
Espalhada nos teus maravilhosos escritos; nosso guia!

Ser avô uma vez ou cem .. é a chegada de mais uma flor
Penso que é assim que deves pensar ó grande escritor
Coisa que tu já és e eu gostaria muito de ser um dia....

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

POESIA

CADA OVELHA BUSCA A SUA PARELHA....


Quando era puto, gostava muito de ver aquilo...
O Venceslau atrás a conduzir o rebanho mais o cão.
Eh ovelha ai ó.... e lá ia uma pedrada de meio quilo
Para levar o gado ao caminho e a pastar na região..

Ao sábado não havia rebanho ... ia ao cinema
Ele que não sabia ler nem escrever... só via...
O Cantinflas e o Errol Flyn.. qual é o problema
Cenas cómicas e de porrada que diz que percebia.

Ó rebanho da minha aldeia que às tardes passavas...
E eu à janela via-te ó Venceslau quando atiravas
Com a funda ao gado e lá fazias com que a ovelha

Voltasse à ordem e ao rebanho... e lá ia ela
Ah como eu gostava de voltar à minha janela
E levar-te amor como o pastor leva a ovelha.

João Brito Sousa

sábado, 5 de janeiro de 2008

A UM AMIGO

PORTO, 2008.01.05


A UM AMIGO


Ouve-se sempre o que tem para nos dizer....
E mesmo que ele diga que não nos entende
Se é amigo.. fica connosco até perceber .
Que estamos, mas não como ele defende.

Só conheço uma maneira de estar.. sabias!...
É de cabeça erguida e olhar em frente ..
Este poema é para ti ó MM que dizias...
Não te chateares com a eleição do Presidente

Recordas-te ó MM ... lista única.. dizia –te eu ..
E tu não querendo saber disso ..mas aconteceu
O que é estranho porque ambos queremos igual...

Mas agora por eu te dizer não,. de não gostar
Vê lá o que pensaste...que te estava a insultar
Não é nada disso.. mas deixa lá não faz mal.

João Brito Sousa

AO POETA ROBERTO AFONSO

PORTO, 2008.01.05


QUERO QUE....

O POETA ROBERTO AFONSO se erga e diga....
“Sou eu o maior poeta da minha geração!...”
Porque é uma possibilidade e talvez ele consiga
Demonstrar que a sua poesia entra no coração,

De toda a gente... no próprio, no meu e no de todos
Porque o poeta autêntico é nosso e a nós pertence
E ROBERTO AFONSO... tu, que tens energia a rodos
Crê que não és um perdedor mas homem que vence.

ROBERTO... vem daí comigo e vamos a casa do Esteves
Vamos lá matar o porco e voltaremos mais vezes
E se for preciso.. bebamos... sempre... mais e mais...

Não tem mal nenhum isso... às vezes é indispensável
Deixemos de lado essa mania de ser bonito e agradável
E manda tudo à merda para ver se dessa estadia sais...

UM COSTELETA EM WASHINGTON

PORTO, 2008.01.05

QUEM SE LEMBRA DELE?...


É um “COSTELETA” amigo... um bom moço!..
Está bem na vida e fez o curso industrial.
Vai estar connosco em Vilamoura no almoço.
Apesar de não viver por agora em Portugal

E com ele vem a esposa e o filho costeleta também
E vamos estar juntos todos com este amigo!..
A quem agora aproveito para lhe dizer que tem
Aqui um espaço para onde escrever o seu artigo

E peço a todos os costeletas que escrevam para aqui
Em prosa ou verso, não tenham medo que ninguém se ri
O espaço é nosso.. por isso escrevam para ele...

E ó malta serralheiros da Indústria, principalmente....
Reparem lá no rapaz da foto que tem aí na vossa frente
Quero saber quem é de vocês que se lembra dele?...

João Brito Sousa

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

POEMA

Porto, 2008.01.03

À GUERRA...

Quem lá vai... vai mandado.... talvez isso!...
No cumprimento estrito de uma missão... sim...
Porque desde logo é aceite o compromisso
De considerar inimigo quem está contra mim..

A causa é esta e ..deste último verso retirem
(Porque isso viu-se na Revolução Francesa
Publicou a Declaração dos Direitos do Homem)
A lição dos Girondinos que se aliaram `a Nobreza.

E do combate com os Jacobinos chegou o TERROR
Comportamento esse que não perfilho... não senhor
Para os bons cidadãos protecção aos maus a morte?...

Porquê isto?...na minha vida não... por injusto
Apenas de ouvir falar de guerra... apanho um susto
Por isso defendo diálogo frutífero e ...muita sorte.

João Brito Sousa

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

POEMA

Porto, 2008.01.02


ESTAVAM SEM ESTAR!...


Se bem percebi eram velhos já...
E estando... estavam sem estar!...
Esperando a ida para a banda de lá
Quando a malfadada hora chegar.

Será isso?... talvez ... está escrito....
Não nos admiremos do acontecido.
Porque isso já foi muitas vezes dito
E nas páginas Bíblicas foi lido.

A viagem está garantida e lá vamos
Para onde não se sabe, mas estamos
Com bilhete comprado para esse lugar.

E todos sairemos da grande avenida
Onde efectivamente tudo foi vida
E estamos lá todos, mas ... já sem estar.


João Brito Sousa