Ao LUÍS CUNHA,
A propósito do teu texto colocado no blog ”A DEFESA DE FARO” com o título “CARRETILHAS” , termo que não conhecia, direi que efectivamente só conheci dessas brincadeiras, talvez estúpidas, as bechininas e as bombas, que eram bastante perigosas, pois houve muita rapaziada que ficou com os dedos das mão em muito mau estado, por falta de habilidade no manejo das ditas.
Aconteceu-me isso a mim, dei mecha na bomba larguei-a antes de tempo, joguei-a para fogueira, a bomba não rebentou.... fui buscá-la de novo e ela... pum... mas ainda consegui largá-la a tempo.
Bombas e bechininas de S. João nunca mais... jurei a mim mesmo.
CARRETILHAS, BOMBAS E BECHININAS
Essa coisa da “carretilha” ou pistolas de fogo
Que expeliam jactos faiscantes que desenhavam
Caprichosas figuras luminosas nesse jogo
Jogado entre os carretilheiros que as largavam
Confesso não saber o que são nem as conhecer,
Só conheci as becheninas e as bombas de S. João.
Que largávamos à fogueira e desatavam a correr
E as bombas largavamo-las antes de rebentar na mão.
És tu Luís que dizes que as ditas eram empunhadas
Por manipuladores que as jogavam naquelas noitadas
Onde desenhavam caprichosas figuras luminosas...
E dizes ainda que no barrocal algarvio havia
Combates de carretilhas até quase ao romper do dia
O que tornava aquelas noites mais saborosas.
João Brito Sousa
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
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