PORTO, 2008.04.18
A TUA MÃE
A que certamente não tinha mais nada
Para que tu dela conseguisses extrair
Foi como todas andorinhas de abalada
Para outro quarto de hotel... dormir!...
E não tens que te apoquentar ou esgrimir
Que todo o Universo e leis estão erradas .
As rosas desaparecem e voltam a surgir
E afinal de contas não lhes aconteceu nada
Tudo tem uma explicação neste processo
Aceitar a brisa ... é isso mesmo que te peço
Não deixes sair cá para fora o sofrimento...
Chora... se tiver que ser mas não vergues
E mostra que não é para isso que serves...
E cultiva o amor... o nobre sentimento....
João Brito SOusa
sexta-feira, 18 de abril de 2008
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