sexta-feira, 16 de maio de 2008

NÃO DEVES IR

POEMA, AO POETA MANUEL MADEIRA

NÃO DEVES IR


MANUEL, lembro-me bem Manuel, foste tu...
com a tua força de soldado
Que me disseste, vai em frente homem dum raio...
Parece que estás travado...
Porra...desenvolve-me esse talento
Abre os horizontes ao vento
E não tenhas medo das tempestades
Apesar de ser bom não esquecer que elas virão um dia
Mas pela mesma via
Elas se vão
Tenta...
homem dum ladrão
Se não tentares não sabes nunca o que és nem o que vales...
Isso é imperdoável e tens de saber
Aparece
E aparecer é para ganhar ou perder
E lembra-te sempre de ti, dos teus e de todos os que estão à tua volta
Lembra-te da Primavera com as suas maravilhosas flores
Lembra-te da lha de S. Miguel nos AÇORES
Lembra-te do bom da vida...
Dum copo de tinto e de quando eras jovem
E que tinhas apenas a força que a juventude tem
E mais nada
E hoje, que és parte integrante duma família honrada
Vai à luta camarada
E canta uma canção de amor
Porque só assim consegues minimizar a dor
Porque há uma coisa que eu ainda não te disse mas vou-te dizer.
A vida amigo, é para se viver... sim
Mas sempre pelo lado bom
Porque sabes, a vida também tem um lado ruim
E por aí não
Também há quem vá
Pela via da vigarice e da corrupção..
Mas por aí.. não é boa a sensação
Que vais sentir
E por isso por aí não deves ir.

João Brito Sousa

Nenhum comentário: