UM AMIGO DE BORDEIRA
Tenho alguns bons amigos ...um é especial
Rapaz simpático do meu tempo de estudante
E montanheiro como eu mas isso não faz mal
O que importa referir é que hoje é Almirante ...
Traquina que jogava com o Bico ... à tabuinha
Nos corredores da Escola como toda a gente
Uma vez eu entrei no campo ... de manhãzinha
O amigo de Bordeira deu-me uma ripada valente
Lembras-te António... desta cena de porrada
Onde tu deste-me com razão e mais nada
Naquele momento não houve outra maneira ..
De evitar travar o jogo por invasão do terreno ...
Alguém me deu uma chapada com todo o veneno
E foi, sem tirar nem pôr o meu amigo de Bordeira
João Brito Sousa
quinta-feira, 24 de julho de 2008
quarta-feira, 28 de maio de 2008
ERRAR É O QUE HÁ DE MAIS CERTO
PORTO, 2008.05.25
ERRAR É O QUE HÁ DE MAIS CERTO
Todos os dias de manhã leio pelo menos uma das tuas cartas
Daquelas que escreveste ao ROSA
Manuel
Lembras-te?
Naquela tua prosa que é poesia
Ou é poesia em prosa...
E que me deixa siderado... ou pregado
À tua obra
Que tem motivações de sobra
Para eu perceber que ser poeta é uma condição que está um pouco acima de mim
Mas eu não desisto
Porque eu digo e repito que já tenho visto
Alguns bem piores do que eu
A poesia será sempre a minha companhia
Inseparável
É ela que me ajuda a viver
E me trás a melodia
Da vida
É a poesia que me ensina.. diariamente
Que todos nós somos gente
Manuel
Como eu sinto que tu tratas isso tão bem
a tua poesia
E... Manuel, tanto que eu queria
Voar como um milhafre
E descer a pique .... como eles fazem tão bem
E sentir ao cortar o vento
A harmonia do momento
É que toda a gente pode ter tudo
Mas se não tiver poesia
É como se não tivessem nada.
É por isso que eu retiro das cartas poéticas entre ti e o Rosa
A expressão calorosa
De dois homens que estiveram no mesmo lado da barricada
E que calcorrearam a mesma estrada
E ainda não chegaram ao fim..
Porque a luta é desigual
E é por isso que o mundo esta mal.
Na África do Sul agora
Andam a perguntar de porta em porta
as nacionalidades de cada um
E quem não for da terra
Terá de se ir embora...
Porra para isto.. é o que me apetece dizer...
A quem estiver por perto
E não haverá dúvidas
Que errar é o que há d e mas certo
João brito Sousa
ERRAR É O QUE HÁ DE MAIS CERTO
Todos os dias de manhã leio pelo menos uma das tuas cartas
Daquelas que escreveste ao ROSA
Manuel
Lembras-te?
Naquela tua prosa que é poesia
Ou é poesia em prosa...
E que me deixa siderado... ou pregado
À tua obra
Que tem motivações de sobra
Para eu perceber que ser poeta é uma condição que está um pouco acima de mim
Mas eu não desisto
Porque eu digo e repito que já tenho visto
Alguns bem piores do que eu
A poesia será sempre a minha companhia
Inseparável
É ela que me ajuda a viver
E me trás a melodia
Da vida
É a poesia que me ensina.. diariamente
Que todos nós somos gente
Manuel
Como eu sinto que tu tratas isso tão bem
a tua poesia
E... Manuel, tanto que eu queria
Voar como um milhafre
E descer a pique .... como eles fazem tão bem
E sentir ao cortar o vento
A harmonia do momento
É que toda a gente pode ter tudo
Mas se não tiver poesia
É como se não tivessem nada.
É por isso que eu retiro das cartas poéticas entre ti e o Rosa
A expressão calorosa
De dois homens que estiveram no mesmo lado da barricada
E que calcorrearam a mesma estrada
E ainda não chegaram ao fim..
Porque a luta é desigual
E é por isso que o mundo esta mal.
Na África do Sul agora
Andam a perguntar de porta em porta
as nacionalidades de cada um
E quem não for da terra
Terá de se ir embora...
Porra para isto.. é o que me apetece dizer...
A quem estiver por perto
E não haverá dúvidas
Que errar é o que há d e mas certo
João brito Sousa
AO MANUEL
Porto, 2008.05.26
AO MANUEL INOCÊNCIO COSTA
Há quanto tempo não te via Manuel!..
Sabia que estavas por aí.. advogando, não é?....
Mas eu lembro-me bem de ti
Nos tempos em que eras furriel
E ias lá a casa .. à Ventura Coelho
Lembras-te disso meu velho!...
Foi uma bonita iniciativa... essa que tomaste
De vir aqui ao blogue falar assim
Dum amigo nosso.. amigo a quem dedicaste
Um poema de amigo.... ao amigo Franklin
Infelizmente....
Apenas poderemos lamentar
a partida ...
E de seguida
Aqui para a gente
Poderemos chorar
Ou deixar cair
Uma lágrima fria .. com sentimento
Em qualquer momento
E ..Manuel
Agora, não é o momento adequado
Mas quando tiveres tempo
Fala aí do teu passado
Do curso de Direito, do BNU
E de Coimbra do choupal...
Faço-te este desafio, Manuel
Que tal?
João Brito Sousa
AO MANUEL INOCÊNCIO COSTA
Há quanto tempo não te via Manuel!..
Sabia que estavas por aí.. advogando, não é?....
Mas eu lembro-me bem de ti
Nos tempos em que eras furriel
E ias lá a casa .. à Ventura Coelho
Lembras-te disso meu velho!...
Foi uma bonita iniciativa... essa que tomaste
De vir aqui ao blogue falar assim
Dum amigo nosso.. amigo a quem dedicaste
Um poema de amigo.... ao amigo Franklin
Infelizmente....
Apenas poderemos lamentar
a partida ...
E de seguida
Aqui para a gente
Poderemos chorar
Ou deixar cair
Uma lágrima fria .. com sentimento
Em qualquer momento
E ..Manuel
Agora, não é o momento adequado
Mas quando tiveres tempo
Fala aí do teu passado
Do curso de Direito, do BNU
E de Coimbra do choupal...
Faço-te este desafio, Manuel
Que tal?
João Brito Sousa
ÀS TARDES
PORTO, 2008.05.28
POEMA
ÀS TARDES
Dou os meus passeios por aí e vejo
Os bandos de pardais que voltam
Vêem das herdades ... onde os grãos secam
E é nesse momento que dou comigo a pensar
e formulo um desejo...
Como eu gostava de voar
Para ir com eles procurar
Comida, grãos e insectos.
Nessa altura não tinha patrões para aturar.
Gostava de ser pardal como eles
Para num voo ritmado desafiar o horizonte
Ir e não voltar..
Não interessa para onde...
Ir.. e se algum GNR no caminho me perguntasse para onde ia
Dir-lhe-ia
Não tenho passaporte meu amigo
Mas vou
Mas quero ir
E quero perceber esse mundo onde estou
Este mundo para onde me trouxeram
E onde me abandonaram
Depois de me terem dito que o meu lugar era aqui.
Não foi também isso que lhe disseram a si?..
Camarada....
Porque é que o mundo é uma mentira pegada
Ó amigo...
Porque é que a humanidade já não vale nada
Meu velho companheiro de jornada
Homem que como eu sofreste
Que eu bem vejo a tua fachada
E o homem sofre, ó meu velho ó meu amigo
Porque é que não nos revoltamos e dizemos
Nós não queremos isto; Não queremos este modelo
E o que tínhamos dantes também não... esse nem vê-lo
O que nós queremos não é um modelo mais
O que nós queremos é que nos considerem todos iguais
No posto de trabalho
Nas obrigações e nos direitos
Não queremos nem mais nem menos
Queremos ser considerados obreiros de verdade
E é isso que o governo não tem
IDONEIDADE.
JOÃO BRITO SOUSA
POEMA
ÀS TARDES
Dou os meus passeios por aí e vejo
Os bandos de pardais que voltam
Vêem das herdades ... onde os grãos secam
E é nesse momento que dou comigo a pensar
e formulo um desejo...
Como eu gostava de voar
Para ir com eles procurar
Comida, grãos e insectos.
Nessa altura não tinha patrões para aturar.
Gostava de ser pardal como eles
Para num voo ritmado desafiar o horizonte
Ir e não voltar..
Não interessa para onde...
Ir.. e se algum GNR no caminho me perguntasse para onde ia
Dir-lhe-ia
Não tenho passaporte meu amigo
Mas vou
Mas quero ir
E quero perceber esse mundo onde estou
Este mundo para onde me trouxeram
E onde me abandonaram
Depois de me terem dito que o meu lugar era aqui.
Não foi também isso que lhe disseram a si?..
Camarada....
Porque é que o mundo é uma mentira pegada
Ó amigo...
Porque é que a humanidade já não vale nada
Meu velho companheiro de jornada
Homem que como eu sofreste
Que eu bem vejo a tua fachada
E o homem sofre, ó meu velho ó meu amigo
Porque é que não nos revoltamos e dizemos
Nós não queremos isto; Não queremos este modelo
E o que tínhamos dantes também não... esse nem vê-lo
O que nós queremos não é um modelo mais
O que nós queremos é que nos considerem todos iguais
No posto de trabalho
Nas obrigações e nos direitos
Não queremos nem mais nem menos
Queremos ser considerados obreiros de verdade
E é isso que o governo não tem
IDONEIDADE.
JOÃO BRITO SOUSA
PARABENS
PARABÉNS MEU AMIGO
AO AVÓ
ROGER, tu que tens tudo o que mereces
Tens agora a tal netinha linda, meu velho...
Parabéns aos pais e queria não esquecesses
De dar por mim um beijinho à neta Coelho.
Eurídice de nome próprio quero que saibam
Chama-se assim a neta da Isabel e do Roger
Por isso, quero-os felizes e que ambos sintam
A felicidade de ser avós dessa grande mulher..
E eu ... que também já sou avô como vocês...
Desejo para ti, esposa e neta... para os três
Que a vida seja cheia de felicidade e de amor
E vocês .. avós. não se esqueçam de voltar
A ser gaiatos outra vez e os netos deseducar
Porque com os pais é que a educação é a rigor.
João BRITO SOUSA
AO AVÓ
ROGER, tu que tens tudo o que mereces
Tens agora a tal netinha linda, meu velho...
Parabéns aos pais e queria não esquecesses
De dar por mim um beijinho à neta Coelho.
Eurídice de nome próprio quero que saibam
Chama-se assim a neta da Isabel e do Roger
Por isso, quero-os felizes e que ambos sintam
A felicidade de ser avós dessa grande mulher..
E eu ... que também já sou avô como vocês...
Desejo para ti, esposa e neta... para os três
Que a vida seja cheia de felicidade e de amor
E vocês .. avós. não se esqueçam de voltar
A ser gaiatos outra vez e os netos deseducar
Porque com os pais é que a educação é a rigor.
João BRITO SOUSA
sexta-feira, 23 de maio de 2008
O LANÇAMENTO
PORTO, 2008.05.23
O LANÇAMENTO
Manuel...
estive hoje preocupado com o romance que estou a preparar
Para a Editora,
.e não falámos .. nem às onze nem às quatro da tarde..
como de costume
era um hábito bom.. esse ...que íamos criando
eu ligava-te e tu aparecias gritando...
João, bom dia João... como estás meu camarada?
Ó meu poeta da madrugada
Que me enches alma com essa rima
Fabulosa
Exigente, critica, excelente e criteriosa
Ó meu poeta da manhã
Que és capaz de acompanhar com os obreiros
Dias inteiros
Procurando aprender com esses homens
de calos na mão
Tu... ó meu poeta
Que me disseste uma vez que todo o homem
se deve sentir como um irmão.
Coisa imperdoável esta de não termos tempo
para um amigo
Mas ontem não te pude falar como te falo neste momento
Porque na véspera à noite tinha sido o lançamento
Do meu livro de cartas trocadas com o Rosa
E queres saber ó companheiro
Queres saber com as coisas se passaram
Olha pois foi assim : o auditório estava cheio
E que estava lá viu
Que todo o auditório de pé me aplaudiu...
Então, ó amigo ó camarada, ó companheiro.
Se foi isso que aconteceu fico feliz .. muito feliz
Porque vejo nesses aplausos um gesto verdadeiro
Um gesto de respeito, consideração e solidariedade
E para o quadro ficar completo
Manuel.. aceita os meus parabéns e toda
a minha amizade.
joão brito Sousa
O LANÇAMENTO
Manuel...
estive hoje preocupado com o romance que estou a preparar
Para a Editora,
.e não falámos .. nem às onze nem às quatro da tarde..
como de costume
era um hábito bom.. esse ...que íamos criando
eu ligava-te e tu aparecias gritando...
João, bom dia João... como estás meu camarada?
Ó meu poeta da madrugada
Que me enches alma com essa rima
Fabulosa
Exigente, critica, excelente e criteriosa
Ó meu poeta da manhã
Que és capaz de acompanhar com os obreiros
Dias inteiros
Procurando aprender com esses homens
de calos na mão
Tu... ó meu poeta
Que me disseste uma vez que todo o homem
se deve sentir como um irmão.
Coisa imperdoável esta de não termos tempo
para um amigo
Mas ontem não te pude falar como te falo neste momento
Porque na véspera à noite tinha sido o lançamento
Do meu livro de cartas trocadas com o Rosa
E queres saber ó companheiro
Queres saber com as coisas se passaram
Olha pois foi assim : o auditório estava cheio
E que estava lá viu
Que todo o auditório de pé me aplaudiu...
Então, ó amigo ó camarada, ó companheiro.
Se foi isso que aconteceu fico feliz .. muito feliz
Porque vejo nesses aplausos um gesto verdadeiro
Um gesto de respeito, consideração e solidariedade
E para o quadro ficar completo
Manuel.. aceita os meus parabéns e toda
a minha amizade.
joão brito Sousa
quarta-feira, 21 de maio de 2008
VAI HAVER BRAÇOS
VAI HAVER BRAÇOS.
(Para o Diogo Tarreta, que me perguntou, então ...temos braços .. ou não?...)
Como eu te admiro ó camarada...
A tua preocupação comigo.. o teu gesto
Dá-me conforto, sabias....
Era bom que fosse assim todos os dias
Podias não dizer nada
Que eu não te tirava o valor
Ó velho amigo ....
E vai haver braços
Haja ou não haja cansaços
Vais ver ....
Abraços ... tem de ser.
JOÃO BRITO SOUSA
(Para o Diogo Tarreta, que me perguntou, então ...temos braços .. ou não?...)
Como eu te admiro ó camarada...
A tua preocupação comigo.. o teu gesto
Dá-me conforto, sabias....
Era bom que fosse assim todos os dias
Podias não dizer nada
Que eu não te tirava o valor
Ó velho amigo ....
E vai haver braços
Haja ou não haja cansaços
Vais ver ....
Abraços ... tem de ser.
JOÃO BRITO SOUSA
HOJE à NOITE
POEMA
Espero que seja um dia grande para ti... Manuel, como já foram tantos
Porque tu mereces ser conhecido homem ... como poeta e ... combatente
A vida para ti, tanto quanto sei, não foi de lamentos e prantos
Mas de acção... e de raiva
Por não teres conseguido justiça para a tua gente..
os que sofreram
Eu sei isto através da leitura do nosso jornal “O OLHANENSE”
Que na página dez do nº 952, 4ª coluna, escreve lá...
Que, em 1951, residindo tu, Manuel, em Vila Rela de Santo António
Só não sei em que mês
Foste preso em Olhão.. outra vez.. era a terceira Manuel... a terceira vez
Manuel Rodrigues Madeira
Vieste ver à cidade os teus familiares
E levaram-te
Talvez fosse para mudar de ares
Como foram o Joaquim Silvestre, o Vitoriano Rosa, o filho do Manuel dos Tabacos
Que foi o Raul Veríssimo
Que, para, como vocês, não ser feito em cacos
Fugiu
Quando a polícia foi a sua casa, bateu à porta e disse.. é o Epifânio
Ora o Raul sabia que o Epifânio estava preso
E,
Por uma escada interior
Fugiu em sentido oposto à polícia
E refugiou-se no Chalé do republicano do Luís Saias
E tu Manuel Madeira
Ainda foste preso mais uma vez.. a quarta.. a quarta vez
E agora em rigorosa incomunicabilidade e barbaramente agredido
Por isso eu te saúdo ó Manuel... quero que seja mais conhecido
O teu papel de democrata .... e de lutador
Homem que sempre estiveste contra as desigualdades sociais
E isto é que é a verdade sim senhor..
Mas hoje Manuel vais estar presente no lançamento
Das tuas cartas trocadas com o Ramos Rosa
Onde, na primeira carta que o António te escreve ele te diz
Ou pergunta, o que é uma casa, o que é a minha casa?
Manuel... e a tua casa Manuel onde é?
Para mim Manuel... a tua casa são as casas todas
Deste País
E .. Manuel... não me leves a mal
Mas o teu País
Manuel
É Portugal!.
João Brito Sousa
Espero que seja um dia grande para ti... Manuel, como já foram tantos
Porque tu mereces ser conhecido homem ... como poeta e ... combatente
A vida para ti, tanto quanto sei, não foi de lamentos e prantos
Mas de acção... e de raiva
Por não teres conseguido justiça para a tua gente..
os que sofreram
Eu sei isto através da leitura do nosso jornal “O OLHANENSE”
Que na página dez do nº 952, 4ª coluna, escreve lá...
Que, em 1951, residindo tu, Manuel, em Vila Rela de Santo António
Só não sei em que mês
Foste preso em Olhão.. outra vez.. era a terceira Manuel... a terceira vez
Manuel Rodrigues Madeira
Vieste ver à cidade os teus familiares
E levaram-te
Talvez fosse para mudar de ares
Como foram o Joaquim Silvestre, o Vitoriano Rosa, o filho do Manuel dos Tabacos
Que foi o Raul Veríssimo
Que, para, como vocês, não ser feito em cacos
Fugiu
Quando a polícia foi a sua casa, bateu à porta e disse.. é o Epifânio
Ora o Raul sabia que o Epifânio estava preso
E,
Por uma escada interior
Fugiu em sentido oposto à polícia
E refugiou-se no Chalé do republicano do Luís Saias
E tu Manuel Madeira
Ainda foste preso mais uma vez.. a quarta.. a quarta vez
E agora em rigorosa incomunicabilidade e barbaramente agredido
Por isso eu te saúdo ó Manuel... quero que seja mais conhecido
O teu papel de democrata .... e de lutador
Homem que sempre estiveste contra as desigualdades sociais
E isto é que é a verdade sim senhor..
Mas hoje Manuel vais estar presente no lançamento
Das tuas cartas trocadas com o Ramos Rosa
Onde, na primeira carta que o António te escreve ele te diz
Ou pergunta, o que é uma casa, o que é a minha casa?
Manuel... e a tua casa Manuel onde é?
Para mim Manuel... a tua casa são as casas todas
Deste País
E .. Manuel... não me leves a mal
Mas o teu País
Manuel
É Portugal!.
João Brito Sousa
segunda-feira, 19 de maio de 2008
O SÍTIO DO FARROBO
PORTO, 2008.05.19
POEMA
AO Dr. HONORATO DE SOUSA NUNES. do FARROBO
O Dr. Honorato Nunes não é de S, Brás de Alportel ..
é homem do FARROBO
Nunca lhe chamem de Sambrazense
mas sim de Farrobense
terra de casas caiadas... quem seria a caiadeira..
quem seria a caiadeira!...
Dr. fale.- me dessa gente que o senhor conheceu
E que andou com o senhor no LICEU
Fale-me de si .. onde é que estudou?
Fale-me da matança do porco em FARROBO
Do punhal do matador, dos copos de aguardente
que os homens bebiam antes da operação...
Fale-me da apanha dos figos, da seca nas soteias e das torrras no forno
Fale-me da malta das Fontainhas
Da Fonte da Mesquita, Fonte da Murta e Fonte do Mouro
O código postal de FARROBO é o 8150-032 S.Brás de Alportel
Para quem quiser escrever ..
Não tem nada que saber
Meu Caro Dr. diga coisas de lá...
Rebanhos, havia?... quem era o pastor que conduzia o gado?
E a funda? Como era aquilo... ovelha tresmalhada
Levava logo uma pedrada..
Éh oveeeeeeeeeeeeelha....
A Escola primária, a professora e a régua, havia disso? ...
Os companheiros, o velho parceiro de carteira
E o senhor quando era puto... fez alguma asneira?..
Diga o que foi e de que maneira
E a senhora sua Mãe. bateu-lhe alguma vez....
O que é que o senhor fez?
João BRITO SOUSA
POEMA
AO Dr. HONORATO DE SOUSA NUNES. do FARROBO
O Dr. Honorato Nunes não é de S, Brás de Alportel ..
é homem do FARROBO
Nunca lhe chamem de Sambrazense
mas sim de Farrobense
terra de casas caiadas... quem seria a caiadeira..
quem seria a caiadeira!...
Dr. fale.- me dessa gente que o senhor conheceu
E que andou com o senhor no LICEU
Fale-me de si .. onde é que estudou?
Fale-me da matança do porco em FARROBO
Do punhal do matador, dos copos de aguardente
que os homens bebiam antes da operação...
Fale-me da apanha dos figos, da seca nas soteias e das torrras no forno
Fale-me da malta das Fontainhas
Da Fonte da Mesquita, Fonte da Murta e Fonte do Mouro
O código postal de FARROBO é o 8150-032 S.Brás de Alportel
Para quem quiser escrever ..
Não tem nada que saber
Meu Caro Dr. diga coisas de lá...
Rebanhos, havia?... quem era o pastor que conduzia o gado?
E a funda? Como era aquilo... ovelha tresmalhada
Levava logo uma pedrada..
Éh oveeeeeeeeeeeeelha....
A Escola primária, a professora e a régua, havia disso? ...
Os companheiros, o velho parceiro de carteira
E o senhor quando era puto... fez alguma asneira?..
Diga o que foi e de que maneira
E a senhora sua Mãe. bateu-lhe alguma vez....
O que é que o senhor fez?
João BRITO SOUSA
sábado, 17 de maio de 2008
SÓ AGORA
PORTO, 2008.05.17
PARA O POETA MANUEL MADEIRA
SÓ AGORA
Caro Manuel!...
Só agora
é que eu percebi o porquê do sorriso tímido que está na capa do teu livro
Manuel
Só agora eu reconheço a causa da tua luta
Porque li os textos que me enviaste
E neles.. Manuel... vejo muita coisa em disputa
Mas Manuel, aqui para nós
Tu aceitaste discutir a poesia na óptica da banalização da palavra
Mas da palavra poesia.. será isso que queres dizer?...ou discutir?
Mas a poesia não pode ser banal MANUEL
A poesia é Liberdade
É felicidade. É o coração dum homem sem idade
apaixonado e feliz
que diz
Vamos partir....
Manuel... só os que têm um coração grande é que percebem rapidamente
Que a poesia é gente
A poesia nunca poderá ser tida como uma coisa menor
Mas parece-me que estou errado.... a minha mulher que me ouvia recitar o poema
Entrou agora
E disse-me
Tem calma homem... tu perdes a cabeça e vais por aí fora
E levas tudo à frente
E esqueces-te que os outros têm o direito a ter uma opinião diferente
Mas repara homem.. tu ainda não viste
Que .. se o problema existe
Não é na arte mas sim na palavra
A poesia será sempre ... para quem goste dela... a luz que alumia
Os nossos corações
E que em todas as situações
Está presente
Até mesmo nas nossas frustrações
E a poesia que nos salva
Do mal
Porque a poesia é estar bem
Com todos e principalmente
Com a mulher que se ama
TAMBÉM.
João Brito Sousa
PARA O POETA MANUEL MADEIRA
SÓ AGORA
Caro Manuel!...
Só agora
é que eu percebi o porquê do sorriso tímido que está na capa do teu livro
Manuel
Só agora eu reconheço a causa da tua luta
Porque li os textos que me enviaste
E neles.. Manuel... vejo muita coisa em disputa
Mas Manuel, aqui para nós
Tu aceitaste discutir a poesia na óptica da banalização da palavra
Mas da palavra poesia.. será isso que queres dizer?...ou discutir?
Mas a poesia não pode ser banal MANUEL
A poesia é Liberdade
É felicidade. É o coração dum homem sem idade
apaixonado e feliz
que diz
Vamos partir....
Manuel... só os que têm um coração grande é que percebem rapidamente
Que a poesia é gente
A poesia nunca poderá ser tida como uma coisa menor
Mas parece-me que estou errado.... a minha mulher que me ouvia recitar o poema
Entrou agora
E disse-me
Tem calma homem... tu perdes a cabeça e vais por aí fora
E levas tudo à frente
E esqueces-te que os outros têm o direito a ter uma opinião diferente
Mas repara homem.. tu ainda não viste
Que .. se o problema existe
Não é na arte mas sim na palavra
A poesia será sempre ... para quem goste dela... a luz que alumia
Os nossos corações
E que em todas as situações
Está presente
Até mesmo nas nossas frustrações
E a poesia que nos salva
Do mal
Porque a poesia é estar bem
Com todos e principalmente
Com a mulher que se ama
TAMBÉM.
João Brito Sousa
sexta-feira, 16 de maio de 2008
NÃO DEVES IR
POEMA, AO POETA MANUEL MADEIRA
NÃO DEVES IR
MANUEL, lembro-me bem Manuel, foste tu...
com a tua força de soldado
Que me disseste, vai em frente homem dum raio...
Parece que estás travado...
Porra...desenvolve-me esse talento
Abre os horizontes ao vento
E não tenhas medo das tempestades
Apesar de ser bom não esquecer que elas virão um dia
Mas pela mesma via
Elas se vão
Tenta...
homem dum ladrão
Se não tentares não sabes nunca o que és nem o que vales...
Isso é imperdoável e tens de saber
Aparece
E aparecer é para ganhar ou perder
E lembra-te sempre de ti, dos teus e de todos os que estão à tua volta
Lembra-te da Primavera com as suas maravilhosas flores
Lembra-te da lha de S. Miguel nos AÇORES
Lembra-te do bom da vida...
Dum copo de tinto e de quando eras jovem
E que tinhas apenas a força que a juventude tem
E mais nada
E hoje, que és parte integrante duma família honrada
Vai à luta camarada
E canta uma canção de amor
Porque só assim consegues minimizar a dor
Porque há uma coisa que eu ainda não te disse mas vou-te dizer.
A vida amigo, é para se viver... sim
Mas sempre pelo lado bom
Porque sabes, a vida também tem um lado ruim
E por aí não
Também há quem vá
Pela via da vigarice e da corrupção..
Mas por aí.. não é boa a sensação
Que vais sentir
E por isso por aí não deves ir.
João Brito Sousa
NÃO DEVES IR
MANUEL, lembro-me bem Manuel, foste tu...
com a tua força de soldado
Que me disseste, vai em frente homem dum raio...
Parece que estás travado...
Porra...desenvolve-me esse talento
Abre os horizontes ao vento
E não tenhas medo das tempestades
Apesar de ser bom não esquecer que elas virão um dia
Mas pela mesma via
Elas se vão
Tenta...
homem dum ladrão
Se não tentares não sabes nunca o que és nem o que vales...
Isso é imperdoável e tens de saber
Aparece
E aparecer é para ganhar ou perder
E lembra-te sempre de ti, dos teus e de todos os que estão à tua volta
Lembra-te da Primavera com as suas maravilhosas flores
Lembra-te da lha de S. Miguel nos AÇORES
Lembra-te do bom da vida...
Dum copo de tinto e de quando eras jovem
E que tinhas apenas a força que a juventude tem
E mais nada
E hoje, que és parte integrante duma família honrada
Vai à luta camarada
E canta uma canção de amor
Porque só assim consegues minimizar a dor
Porque há uma coisa que eu ainda não te disse mas vou-te dizer.
A vida amigo, é para se viver... sim
Mas sempre pelo lado bom
Porque sabes, a vida também tem um lado ruim
E por aí não
Também há quem vá
Pela via da vigarice e da corrupção..
Mas por aí.. não é boa a sensação
Que vais sentir
E por isso por aí não deves ir.
João Brito Sousa
A TUA PINTURA
A TUA PINTURA
Bom dia M Neves,
há quanto tempo
Que esperava pela tua pintura?....
Para aferir
A minha sensibilidade
De sentir
E de preferir....
Mas agora que os vi
Onde me sinto bem é aqui
A admirar os quadros que tu
Pintaste
Os mesmos que me enviaste
Aquela mulher de azul a ver não sei o quê....
Só ela sabe que vê.
Nada mais.
Diz-me a minha intuição
Que olhando naquela direcção
Talvez esteja vendo um bando de pardais
Que esvoaçam
Querendo dizer: sou livre e ando aqui a voar
Porque me apetece
No entanto amanhece
E é isso que nos teus outros quadros parece
Que vai acontecer
Deixa lá e já vou ver
E lá está
Aquela casa pequenininha
Tal qual igual a minha
Quando eu a tinha
Porque agora já não tenho nada
Ah!.. Já me esquecia
De te dizer
Sabes o que é que eu vou fazer?
Vou apenas escrever
Em prosa e poesia
De manhã `a noite.. todo o dia...
Tu podes ser minha leitora
Sempre e agora
E que bom que era se fosse pela vida fora...
Eu escrevia
E tu pintavas....
Juntinho a mim
Achas que seria possível...
SIM?...
João Brito Sousa
Bom dia M Neves,
há quanto tempo
Que esperava pela tua pintura?....
Para aferir
A minha sensibilidade
De sentir
E de preferir....
Mas agora que os vi
Onde me sinto bem é aqui
A admirar os quadros que tu
Pintaste
Os mesmos que me enviaste
Aquela mulher de azul a ver não sei o quê....
Só ela sabe que vê.
Nada mais.
Diz-me a minha intuição
Que olhando naquela direcção
Talvez esteja vendo um bando de pardais
Que esvoaçam
Querendo dizer: sou livre e ando aqui a voar
Porque me apetece
No entanto amanhece
E é isso que nos teus outros quadros parece
Que vai acontecer
Deixa lá e já vou ver
E lá está
Aquela casa pequenininha
Tal qual igual a minha
Quando eu a tinha
Porque agora já não tenho nada
Ah!.. Já me esquecia
De te dizer
Sabes o que é que eu vou fazer?
Vou apenas escrever
Em prosa e poesia
De manhã `a noite.. todo o dia...
Tu podes ser minha leitora
Sempre e agora
E que bom que era se fosse pela vida fora...
Eu escrevia
E tu pintavas....
Juntinho a mim
Achas que seria possível...
SIM?...
João Brito Sousa
terça-feira, 13 de maio de 2008
PARA OS DE QUARENTA
PORTO, 2008.05.13
AOS DA DÉCADA DE QUARENTA
A vós ó combatentes das ideias novas!...
Que colocaram a juventude nessa luta
E tudo fizeram para que viessem novas
Condições de vida e com menos labuta
Era no tempo do horário de trabalho total
Apenas o descanso ao domingo, verdade?.
E trabalhava-se das oito até às dez e tal
Isso não era justo nem tinha razoabilidade ..
Mudar isso foi o que todos reivindicaram
E suas capacidades de trabalho juntaram
Por isso recordo aqui em condição isenta
A vocês todos devemos nós a estrada aberta
Por isso todos continuamos em estado alerta
E ai vai um abraço para todos os de quarenta....
João Brito Sousa
AOS DA DÉCADA DE QUARENTA
A vós ó combatentes das ideias novas!...
Que colocaram a juventude nessa luta
E tudo fizeram para que viessem novas
Condições de vida e com menos labuta
Era no tempo do horário de trabalho total
Apenas o descanso ao domingo, verdade?.
E trabalhava-se das oito até às dez e tal
Isso não era justo nem tinha razoabilidade ..
Mudar isso foi o que todos reivindicaram
E suas capacidades de trabalho juntaram
Por isso recordo aqui em condição isenta
A vocês todos devemos nós a estrada aberta
Por isso todos continuamos em estado alerta
E ai vai um abraço para todos os de quarenta....
João Brito Sousa
sábado, 10 de maio de 2008
A PASSEAR NA RUA
PORTO, 2008.05.10
A PASSEAR NA RUA
Roberto Afonso, meu velho... que felicidade...
Ao menos estás no teu terreno e aí mandas tu
Eu e´ que estou mal pago e fora da minha cidade
Por isso ando constrangido parecendo andar nu
Não me revejo nesta malta daqui; não ...
Não os compreendo por muito que os estude
Ainda não percebi bem quem é que eles são
Vamos ter calma pode ser que isto mude.
Roberto, tu que és um bom poeta e homem valente
Se a minha companhia te agradar, igual a toda a gente
Gostaria que lesses a minha poesia que eu lia a tua
Sabias que a Sophia de Mello Breyner quando poetava
Recitava os poemas em voz alta parecendo até que estava
Doida de um todo porque também o fazia a passear na rua ?...
João Brito Sousa
A PASSEAR NA RUA
Roberto Afonso, meu velho... que felicidade...
Ao menos estás no teu terreno e aí mandas tu
Eu e´ que estou mal pago e fora da minha cidade
Por isso ando constrangido parecendo andar nu
Não me revejo nesta malta daqui; não ...
Não os compreendo por muito que os estude
Ainda não percebi bem quem é que eles são
Vamos ter calma pode ser que isto mude.
Roberto, tu que és um bom poeta e homem valente
Se a minha companhia te agradar, igual a toda a gente
Gostaria que lesses a minha poesia que eu lia a tua
Sabias que a Sophia de Mello Breyner quando poetava
Recitava os poemas em voz alta parecendo até que estava
Doida de um todo porque também o fazia a passear na rua ?...
João Brito Sousa
sexta-feira, 9 de maio de 2008
UM AMIGO NOVO
PORTO, 2008.05.09
UM AMIGO NOVO
Vim de falar com alguém de valor a sério...
Contrariamente ao que pensava encontrar!
Afinal está desvendado o grande mistério...
O Roberto é um e não o que estava a pensar.
AMIGO!.. homem de letras e camarada...
Proponho-.lhe troca de correspondência
Ponhamos fora de nós o tudo e o nada ..
E utilizemos toda essa nossa inteligência...
Para que o mundo que nos rodeia, sinta ...
Que nos deve consideração; não nos minta
A mim e ao filho do professor, ambos povo.
E tomemos o barco nessa navegação certa...
Sempre difícil na maré alta se o vento aperta
Mas nada me atrapalha; tenho um amigo novo.
João Brito Sousa
UM AMIGO NOVO
Vim de falar com alguém de valor a sério...
Contrariamente ao que pensava encontrar!
Afinal está desvendado o grande mistério...
O Roberto é um e não o que estava a pensar.
AMIGO!.. homem de letras e camarada...
Proponho-.lhe troca de correspondência
Ponhamos fora de nós o tudo e o nada ..
E utilizemos toda essa nossa inteligência...
Para que o mundo que nos rodeia, sinta ...
Que nos deve consideração; não nos minta
A mim e ao filho do professor, ambos povo.
E tomemos o barco nessa navegação certa...
Sempre difícil na maré alta se o vento aperta
Mas nada me atrapalha; tenho um amigo novo.
João Brito Sousa
quarta-feira, 7 de maio de 2008
FISIOTERAPIA
Porto, 2008.05.07
A FISIOTERAPIA
Não deixar atrofiar os músculos.. nem a mente!...
È fundamental o sangue circular; também as ideias
Queremos estar todos no campo da razão e à frente
Nesse combate imorredoiro sem travões e sem peias!...
Camarada .. faz o teu exercício e ganha a forma
Que é necessário possuir e estar atento aí!...nessa secção.
É verdade que todo o homem está sujeito à norma
Do cumprimento do dever, da honradez e da educação....
A fisioterapia da vida exige constante atenção...
E que saibamos bem o que queremos; outra coisa não ..
A vida é conhecimento, realização e também utopia...
Quem nunca sonhou não conheceu bem o caminho
E nunca pôde ser feliz porque fez o percurso sozinho
É se não conseguirmos sonhar façamos fisioterapia....
JOÃO BRITO SOUSA
A FISIOTERAPIA
Não deixar atrofiar os músculos.. nem a mente!...
È fundamental o sangue circular; também as ideias
Queremos estar todos no campo da razão e à frente
Nesse combate imorredoiro sem travões e sem peias!...
Camarada .. faz o teu exercício e ganha a forma
Que é necessário possuir e estar atento aí!...nessa secção.
É verdade que todo o homem está sujeito à norma
Do cumprimento do dever, da honradez e da educação....
A fisioterapia da vida exige constante atenção...
E que saibamos bem o que queremos; outra coisa não ..
A vida é conhecimento, realização e também utopia...
Quem nunca sonhou não conheceu bem o caminho
E nunca pôde ser feliz porque fez o percurso sozinho
É se não conseguirmos sonhar façamos fisioterapia....
JOÃO BRITO SOUSA
A NOSSA PROXIMIDADE
PORTO, 2008.5.7
A NOSSA PROXIMIDADE...
A conclusão... foi tua meu caro poeta ...
Que temos na alma algo em comum!...
Se eu falo, tu sentes a mensagem certa
Fico grato por para ti não ser mais um ...
E por me considerares também da poesia...
Manuel, quanto alegras o meu coração!...
Ao ouvir de ti palavras de tanta simpatia
Inundas de esperança a minha insatisfação.
Que é como o poeta se sente; insatisfeito
Para o poeta não está nada nunca bem feito
O poeta precisa de luz... de ideais e claridade
Para ti Manuel, tudo é fácil porque tu sabes
Conheces a poesia dos jovens e de todas as idades
E sinto-me honrado com a nossa proximidade.
João Brito Sousa
A NOSSA PROXIMIDADE...
A conclusão... foi tua meu caro poeta ...
Que temos na alma algo em comum!...
Se eu falo, tu sentes a mensagem certa
Fico grato por para ti não ser mais um ...
E por me considerares também da poesia...
Manuel, quanto alegras o meu coração!...
Ao ouvir de ti palavras de tanta simpatia
Inundas de esperança a minha insatisfação.
Que é como o poeta se sente; insatisfeito
Para o poeta não está nada nunca bem feito
O poeta precisa de luz... de ideais e claridade
Para ti Manuel, tudo é fácil porque tu sabes
Conheces a poesia dos jovens e de todas as idades
E sinto-me honrado com a nossa proximidade.
João Brito Sousa
sábado, 3 de maio de 2008
UM HOMEM PARADO NO INVERNO

UM HOMEM PARADO NO INVERNO
Frases
“... quando começamos a envelhecer o que conta são os momentos não os anos” 34
“... há pessoas que nunca envelhecem; morrem depois” 38
“.. sou um homem que tem vergonha de ser infeliz “ 43
“.. não te esqueças, não digas tudo; ninguém diz tudo a ninguém” 44
“... não se pode viver sem um pouco de piedade e tolerância” 58
“ ... a Inquisição proibiu no século XV para o século XVI , o acorde da sétima diminuta, porque a sua dissonância era considerada criação do diabo” 83
“.... há uma altura na vida de um homem em que ele não quer saber o que vem a seguir” 18
“... vinte livros bem escolhidos bastavam para ocupar uma vida” 21
“...Portugal é um lugar de sofrimento e desespero, e a sua história uma grande eclipse da razão: um País sem rigor moral” 126
“ não deixes que te vejam como te sentes” 126
“... soube finalmente que só a morte devolve às pessoas a perene singularidade que a vida lhes negou”126
“... ser português não é uma nacionalidade; é um calvário” 126
Frases
“... quando começamos a envelhecer o que conta são os momentos não os anos” 34
“... há pessoas que nunca envelhecem; morrem depois” 38
“.. sou um homem que tem vergonha de ser infeliz “ 43
“.. não te esqueças, não digas tudo; ninguém diz tudo a ninguém” 44
“... não se pode viver sem um pouco de piedade e tolerância” 58
“ ... a Inquisição proibiu no século XV para o século XVI , o acorde da sétima diminuta, porque a sua dissonância era considerada criação do diabo” 83
“.... há uma altura na vida de um homem em que ele não quer saber o que vem a seguir” 18
“... vinte livros bem escolhidos bastavam para ocupar uma vida” 21
“...Portugal é um lugar de sofrimento e desespero, e a sua história uma grande eclipse da razão: um País sem rigor moral” 126
“ não deixes que te vejam como te sentes” 126
“... soube finalmente que só a morte devolve às pessoas a perene singularidade que a vida lhes negou”126
“... ser português não é uma nacionalidade; é um calvário” 126
ARRANJO DE
João brito Sousa
quinta-feira, 1 de maio de 2008
O 1º DE MAIO

O 1º DE MAIO
É o tal dia
Que é obrigatório
Comemorar ....
E que não devemos deixar
Passar
Sem celebrar
A ocorrência
Este
É o tal dia
Em que não deverá acontecer
Nenhuma desistência
Não!...
Hoje vamos comemorar
As reivindicações
Dos homens e das mulheres....
E tu vem
Também
Se quiseres
Porque juntos
Ninguém nos vence
E não é preciso sermos
muitos
Para nos convencermos
Que no mundo
A razão
Está sempre ao lado da revolução
Sem medo algum
De modo nenhum
Porque se for preciso
Teremos sempre uma arma à mão.
João Brito Sousa
É o tal dia
Que é obrigatório
Comemorar ....
E que não devemos deixar
Passar
Sem celebrar
A ocorrência
Este
É o tal dia
Em que não deverá acontecer
Nenhuma desistência
Não!...
Hoje vamos comemorar
As reivindicações
Dos homens e das mulheres....
E tu vem
Também
Se quiseres
Porque juntos
Ninguém nos vence
E não é preciso sermos
muitos
Para nos convencermos
Que no mundo
A razão
Está sempre ao lado da revolução
Sem medo algum
De modo nenhum
Porque se for preciso
Teremos sempre uma arma à mão.
João Brito Sousa
O ALMIRANTE
PORTO, 2008.05.01
O ALMIRANTE
(ao colega de Escola Brito Afonso)
Há um costeleta amigo com essa patente!...
Que estudou na Escola connosco, na cidade.
Foi um aluno brilhante, o melhor entre a gente
Que nos impressionou pela sua capacidade...
A ESCOLA deu-nos a todos o melhor de si
E nós respondemos conforme pudemos ...
Mas, de todos nós o melhor aluno que conheci
Foi o Brito Afonso... a quem todos reconhecemos
Competência, capacidade e agora a humildade!...
Essa característica dos de grande humanidade
Como tu.... ó colega... que a possuis bastante ...
Registamos a presença no almoço com simpatia!
Concedendo-nos um pouco do teu tempo nesse dia
Onde vão estar a velha malta mais o ALMIRANTE.
João Brito Sousa
O ALMIRANTE
(ao colega de Escola Brito Afonso)
Há um costeleta amigo com essa patente!...
Que estudou na Escola connosco, na cidade.
Foi um aluno brilhante, o melhor entre a gente
Que nos impressionou pela sua capacidade...
A ESCOLA deu-nos a todos o melhor de si
E nós respondemos conforme pudemos ...
Mas, de todos nós o melhor aluno que conheci
Foi o Brito Afonso... a quem todos reconhecemos
Competência, capacidade e agora a humildade!...
Essa característica dos de grande humanidade
Como tu.... ó colega... que a possuis bastante ...
Registamos a presença no almoço com simpatia!
Concedendo-nos um pouco do teu tempo nesse dia
Onde vão estar a velha malta mais o ALMIRANTE.
João Brito Sousa
domingo, 27 de abril de 2008
APARENTEMENTE
PORTO, 2008.04.27
APARENTEMENTE
Era eu feliz pensando que eras tu
que estavas, por mim, disposta a voltar.
Estavas completamente nua e eu nu
Pensando que assim te podia amar!
Como o meu pensamento me trai!...
O erro cometido nesse amor é enorme
Amor que do meu pensamento não sai
E coração que não sossega nem dorme
Está tudo errado dentro de mim ...
O que eu quero não existe nem é assim
Talvez prefira a sensação que mente ...
Não conheço nada ... nem este amor!...
Que me ilumina a alma com grande fervor
Mas que tenho dúvidas .. aparentemente...
João Brito Sousa
APARENTEMENTE
Era eu feliz pensando que eras tu
que estavas, por mim, disposta a voltar.
Estavas completamente nua e eu nu
Pensando que assim te podia amar!
Como o meu pensamento me trai!...
O erro cometido nesse amor é enorme
Amor que do meu pensamento não sai
E coração que não sossega nem dorme
Está tudo errado dentro de mim ...
O que eu quero não existe nem é assim
Talvez prefira a sensação que mente ...
Não conheço nada ... nem este amor!...
Que me ilumina a alma com grande fervor
Mas que tenho dúvidas .. aparentemente...
João Brito Sousa
sexta-feira, 25 de abril de 2008
À CHEGADA
PORTO, 2008.04.25
À CHEGADA
ao poeta MANUEL MADEIRA
Por estrada, de Faro a Olhão é pouca a distância
Vejo tudo claro, tudo me é familiar e querido
As hortas dali parecem-me as da minha infância
E sinto saudades ao ver aquele campo florido!...
Mas.. interrogo-me... quem plantou os milheirais?
Quem deu aquelas terras a beleza que hoje têm?
E não duvido que foram os agricultores e outros mais
Que a plantaram como só eles sabem e mais ninguém...
Operário, a força do teu braço estará disponível
Sempre que te peçam o que estiver dentro do possível
E caiba na tua arte de usar a companheira enxada
E volta sempre a Olhão porque a gente desta terra
Tudo vence, são da cidade mas podiam ser da serra
E é esse o sentimento que deverás sentir à chegada!...
João Brito Sousa
À CHEGADA
ao poeta MANUEL MADEIRA
Por estrada, de Faro a Olhão é pouca a distância
Vejo tudo claro, tudo me é familiar e querido
As hortas dali parecem-me as da minha infância
E sinto saudades ao ver aquele campo florido!...
Mas.. interrogo-me... quem plantou os milheirais?
Quem deu aquelas terras a beleza que hoje têm?
E não duvido que foram os agricultores e outros mais
Que a plantaram como só eles sabem e mais ninguém...
Operário, a força do teu braço estará disponível
Sempre que te peçam o que estiver dentro do possível
E caiba na tua arte de usar a companheira enxada
E volta sempre a Olhão porque a gente desta terra
Tudo vence, são da cidade mas podiam ser da serra
E é esse o sentimento que deverás sentir à chegada!...
João Brito Sousa
A LUTA
PORTO, 2008.04.25
A LUTA
Ao poeta Manuel Madeira
A luta, amigo, vai na direcção das mentalidades!
Que é preciso modificar, corrigir e modernizar.
A vida só vai melhorar se em todas as idades
Houver um esforço do Homem para se actualizar
Não é assim Manuel... poeta que tanto lutaste!...
Para que todos tivessem a sua oportunidade
Felizmente.... ainda estás de pé... e continuaste
Atento à evolução dessa enorme necessidade
Por isso, amigo, por estar muita coisa em jogo
Questões de resolução agora é não deixar para logo
O que há, é pouco... e será sempre alvo de disputa...
Esse é o caminho, não há outro para percorrer
E só assim te sentirás com dignidade para viver
Porque não te iludas velho amigo, a vida é luta
João Brito Sousa
A LUTA
Ao poeta Manuel Madeira
A luta, amigo, vai na direcção das mentalidades!
Que é preciso modificar, corrigir e modernizar.
A vida só vai melhorar se em todas as idades
Houver um esforço do Homem para se actualizar
Não é assim Manuel... poeta que tanto lutaste!...
Para que todos tivessem a sua oportunidade
Felizmente.... ainda estás de pé... e continuaste
Atento à evolução dessa enorme necessidade
Por isso, amigo, por estar muita coisa em jogo
Questões de resolução agora é não deixar para logo
O que há, é pouco... e será sempre alvo de disputa...
Esse é o caminho, não há outro para percorrer
E só assim te sentirás com dignidade para viver
Porque não te iludas velho amigo, a vida é luta
João Brito Sousa
POEMA AO HOMEM E POETA
PORTO, 2008.04.25
POEMA AO HOMEM E POETA
Manuel Madeira
M. Madeira, meu caro poeta e companheiro
Das lutas que ambos ainda hoje travamos.
Mesmo que o vento sopre e traga nevoeiro
Nós felizmente vemos bem e continuamos...
Porque a palavra Solidariedade assim quer
Que combatamos perto dos mais explorados
Mesmo sabendo da entrega que a luta requer
Nada impedirá que apoiemos os desgraçados
Todos somos irmãos, disse Jesus... ó Camarada
Manuel, amigo e poeta sem ti não valho nada
Esta é a minha luta, o meu destino o meu querer...
Manuel Madeira, homem e poeta esclarecido
Um homem com a tua razão nunca será vencido
Manuel, coragem.... que estamos cá para vencer.
POEMA AO HOMEM E POETA
Manuel Madeira
M. Madeira, meu caro poeta e companheiro
Das lutas que ambos ainda hoje travamos.
Mesmo que o vento sopre e traga nevoeiro
Nós felizmente vemos bem e continuamos...
Porque a palavra Solidariedade assim quer
Que combatamos perto dos mais explorados
Mesmo sabendo da entrega que a luta requer
Nada impedirá que apoiemos os desgraçados
Todos somos irmãos, disse Jesus... ó Camarada
Manuel, amigo e poeta sem ti não valho nada
Esta é a minha luta, o meu destino o meu querer...
Manuel Madeira, homem e poeta esclarecido
Um homem com a tua razão nunca será vencido
Manuel, coragem.... que estamos cá para vencer.
25 DE ABRIL

PORTO, 2008.04.25
FAZ ANOS HOJE
Que eles entraram na capital
Do País
E disseram basta
Aquela casta
De imbecis
Que ocupavam os lugares
de responsabilidade
E de decisão.
E que tinham tudo na mão
E que nada faziam
Porque não queriam...
É hoje o dia
Que não devemos esquecer
Faz anos
Nesta madrugada
Que eles chegaram
Actuaram
Ocuparam
E tudo mudaram
Para melhor.?...
Para pior?..
Ainda estamos a apalpar
E a ver
Onde é que isto
Vai parar.
João Brito SOUSA
Que eles entraram na capital
Do País
E disseram basta
Aquela casta
De imbecis
Que ocupavam os lugares
de responsabilidade
E de decisão.
E que tinham tudo na mão
E que nada faziam
Porque não queriam...
É hoje o dia
Que não devemos esquecer
Faz anos
Nesta madrugada
Que eles chegaram
Actuaram
Ocuparam
E tudo mudaram
Para melhor.?...
Para pior?..
Ainda estamos a apalpar
E a ver
Onde é que isto
Vai parar.
João Brito SOUSA
domingo, 20 de abril de 2008
Ó FARO
PORTO, 2008.04.20
Ó FARO
Cidade do meu tempo que diferente estás!
Dos tempos em que eu andava por aqui...
Para ti ser igual ao antigo ou não, tanto faz
Mas não a mim ...porque não foi isto que vivi.
Enquanto escrevo desvio o olhar e reparo
Num "tipo" que na minha direcção vem...
É um camarada que conheço bem de FARO
E que por ali andará a passear também...
Olho-o intensamente na esperança de ver
Uma personagem que permitisse estabelecer...
Um pouco de conversa nesta manhã fria!
E era ele o JAIME REIS um aluno do Liceu
Que adora a cidade de FARO tanto como eu
Que encontrei nesse frio mas simpático dia ...
João Brito Sousa
Ó FARO
Cidade do meu tempo que diferente estás!
Dos tempos em que eu andava por aqui...
Para ti ser igual ao antigo ou não, tanto faz
Mas não a mim ...porque não foi isto que vivi.
Enquanto escrevo desvio o olhar e reparo
Num "tipo" que na minha direcção vem...
É um camarada que conheço bem de FARO
E que por ali andará a passear também...
Olho-o intensamente na esperança de ver
Uma personagem que permitisse estabelecer...
Um pouco de conversa nesta manhã fria!
E era ele o JAIME REIS um aluno do Liceu
Que adora a cidade de FARO tanto como eu
Que encontrei nesse frio mas simpático dia ...
João Brito Sousa
sábado, 19 de abril de 2008
NOSTALGIA
PORTO, 2008.04.19
NOSTALGIA.....
É melhor que o tempo passe depressa!...
Para que eu não pensar tanto como devia...
Tenho saudades de tudo sobretudo dessa
Forma de vida que levava mas não queria...
Tudo me incomoda agora e tudo me assusta..
Tudo.. tudo em mim me confunde e arrepia!...
Às vezes vejo-me reflectindo no que custa
Estar ausente e sentir um pouco da nostalgia
Da grande cidade e da rua onde morei...
Que hoje, se ouvir o ruído de perto ainda sei
Se é viatura que sai ou entra conforme o dia..
Fraco eu sou ó amigo que não valho nada...
É esquisito... às vezes até paro na estrada
E pergunto-me se é isto aquilo que queria....
João Brito Sousa
NOSTALGIA.....
É melhor que o tempo passe depressa!...
Para que eu não pensar tanto como devia...
Tenho saudades de tudo sobretudo dessa
Forma de vida que levava mas não queria...
Tudo me incomoda agora e tudo me assusta..
Tudo.. tudo em mim me confunde e arrepia!...
Às vezes vejo-me reflectindo no que custa
Estar ausente e sentir um pouco da nostalgia
Da grande cidade e da rua onde morei...
Que hoje, se ouvir o ruído de perto ainda sei
Se é viatura que sai ou entra conforme o dia..
Fraco eu sou ó amigo que não valho nada...
É esquisito... às vezes até paro na estrada
E pergunto-me se é isto aquilo que queria....
João Brito Sousa
sexta-feira, 18 de abril de 2008
CONFUNDES-ME
PORTO, 2008.04.19
CONFUNDES-ME!....
Bela imagem ...grande alcance tem!...
Esta palavra enroscada... mas corajosa.
E apenas pensando me leva mais além
E concluo então... nada é cor de rosa...
Foi um amigo que a escreveu para mim...
Porque lhe disse só no amor navegava!
Teve dúvidas que isto fosse mesmo assim
E por isso o meu amigo me questionava...
Com uma palavra apenas me quis dizer..
Que da vida há ainda muito para aprender
Do saber ao não saber é pouca a distância
Querendo saber perguntou, como é, na hora
Qual a causa próxima de tanto amor agora
Porque não percebia dessa minha ânsia!..
João Brito Sousa
CONFUNDES-ME!....
Bela imagem ...grande alcance tem!...
Esta palavra enroscada... mas corajosa.
E apenas pensando me leva mais além
E concluo então... nada é cor de rosa...
Foi um amigo que a escreveu para mim...
Porque lhe disse só no amor navegava!
Teve dúvidas que isto fosse mesmo assim
E por isso o meu amigo me questionava...
Com uma palavra apenas me quis dizer..
Que da vida há ainda muito para aprender
Do saber ao não saber é pouca a distância
Querendo saber perguntou, como é, na hora
Qual a causa próxima de tanto amor agora
Porque não percebia dessa minha ânsia!..
João Brito Sousa
A TUA MÃE
PORTO, 2008.04.18
A TUA MÃE
A que certamente não tinha mais nada
Para que tu dela conseguisses extrair
Foi como todas andorinhas de abalada
Para outro quarto de hotel... dormir!...
E não tens que te apoquentar ou esgrimir
Que todo o Universo e leis estão erradas .
As rosas desaparecem e voltam a surgir
E afinal de contas não lhes aconteceu nada
Tudo tem uma explicação neste processo
Aceitar a brisa ... é isso mesmo que te peço
Não deixes sair cá para fora o sofrimento...
Chora... se tiver que ser mas não vergues
E mostra que não é para isso que serves...
E cultiva o amor... o nobre sentimento....
João Brito SOusa
A TUA MÃE
A que certamente não tinha mais nada
Para que tu dela conseguisses extrair
Foi como todas andorinhas de abalada
Para outro quarto de hotel... dormir!...
E não tens que te apoquentar ou esgrimir
Que todo o Universo e leis estão erradas .
As rosas desaparecem e voltam a surgir
E afinal de contas não lhes aconteceu nada
Tudo tem uma explicação neste processo
Aceitar a brisa ... é isso mesmo que te peço
Não deixes sair cá para fora o sofrimento...
Chora... se tiver que ser mas não vergues
E mostra que não é para isso que serves...
E cultiva o amor... o nobre sentimento....
João Brito SOusa
quinta-feira, 17 de abril de 2008
A ENTREVISTA
PORTO, 2008.04.17
A ENTREVISTA.
O tempo que consumi no preparo
Desta conversa que contigo mantive
Só me prova que és um amigo caro
Daqueles poucos que até agora tive ...
A tua sensibilidade impressiona!...
A tua honradez é bastante notada,
A conversa teve o sabor da anona
E por isso, amigo, vai ser publicada
No blogue da Escola.. para se saber
Que tu ainda existes e gostas de viver
Esse aspecto é claro e salta bem à vista!...
E daqui te mando um abraço e agradeço
A amizade que nestes versos que te ofereço
Senti teres por mim ao longo da entrevista.
Texto de
João brito Sousa
A ENTREVISTA.
O tempo que consumi no preparo
Desta conversa que contigo mantive
Só me prova que és um amigo caro
Daqueles poucos que até agora tive ...
A tua sensibilidade impressiona!...
A tua honradez é bastante notada,
A conversa teve o sabor da anona
E por isso, amigo, vai ser publicada
No blogue da Escola.. para se saber
Que tu ainda existes e gostas de viver
Esse aspecto é claro e salta bem à vista!...
E daqui te mando um abraço e agradeço
A amizade que nestes versos que te ofereço
Senti teres por mim ao longo da entrevista.
Texto de
João brito Sousa
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